Fio a fio, palavra a palavra: um até logo aracnológico

Que os fios que nos conectam continuem vibrando, mesmo que em silêncio, no compasso das histórias que ainda vamos contar.

Cláudia Xavier

Natural de Belém (PA), tem licenciatura plena em Ciências Naturais com habilitação em Biologia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) e mestrado em Zoologia (subárea Evolução) pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Atualmente, é doutoranda em Zoologia (UFPA/MPEG). Desde 2014, trabalha no Laboratório de Aracnologia do Museu Emílio Goeldi, onde desenvolve diversos projetos envolvendo, principalmente, taxonomia de aranhas e inventários de araneofauna.
Educação ambiental e divulgação científica são paixões de Cláudia. Durante toda a sua graduação e pós-graduação, esteve envolvida com projetos nessas linhas. Junto com outros colegas aracnólogos e entomólogos, criou o Grupo de Estudos de Artrópodes da Amazônia – GEAA (Instagram e Facebook), que promove educação ambiental focada em artrópodes através de redes sociais, exposições e outros eventos para a sociedade, além de eventos de discussão das temáticas mais recentes envolvendo esses fantásticos animais entre a comunidade acadêmica. Cláudia fez parte do grupo desde sua fundação, em 2018, até o início de 2021.
Kimberly da Silva Marta

Natural de Gravataí (RS), possui bacharelado em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), onde foi bolsista ProUni. É mestra em Biologia Animal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutora em Biologia pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia: Diversidade e Manejo de Vida Silvestre pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Em 2012, iniciou sua carreira na iniciação científica, com projetos voltados à curadoria da coleção de Arachnida e Myriapoda no Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS. Posteriormente, começou projeto no Museu de Ciências Naturais (SEMA – ex FZB-RS) com morfotipagem de aranhas da família Salticidae (papa-moscas), em que recebeu menção honrosa no salão de iniciação científica de 2013 da instituição. No mestrado, o projeto desenvolvido foi com comunidades de aranhas dos Campos Sulinos. E no doutorado, focou-se na compreensão de taxonomia de grupos recentes e na filogenia do gênero de aranhas papa-moscas Tullgrenella Mello-Leitão, 1941.
Ciência, aranhas e popularização científica são as paixões de Kimberly. Durante toda sua carreira, esteve envolvida nos estudos com a aracnofauna. Também foi professora de cursinhos populares pré-vestibulares com o intuito de buscar uma educação igualitária entre as diferentes classes sociais e fazer com que mais jovens de baixa renda consigam realizar seus sonhos e objetivos.
Sua maior descoberta foi a descrição, em colaboração com colegas latino-americanos, da espécie de aranhas de número 50 mil, trabalho que lhe rendeu uma retratação pelo World Spider Catalog.

30 de maio de 2025

Assim como é difícil terminar/finalizar algo, como muito bem reportado pelo nosso grande colega da coluna Invertebrados, o renomado Dr. Elidiomar Ribeiro da Silva, começar um artigo final também não foi tarefa fácil. Colocar em palavras toda sinergia de aprendizados que tivemos até aqui, juntamente com o Fauna News, é de tamanha responsabilidade. No misto de lembranças entre textos, comunicações, trocas e aprendizados, iniciamos a nossa despedida do maior portal de notícias e veiculação de conteúdos ligados à fauna, educação e conservação.

Dentro desses grandes temas, o Fauna News proporcionou destaque aos invertebrados, em que coube a essas que vos falam, Dra. Cláudia Xavier e Dra. Kimberly Marta, popularizar os conhecimentos sobre aracnídeos nos últimos anos.

A coluna sobre invertebrados teve seu início em 2020, mas o Fauna News começou em 2011 quando Dimas Marques, nosso editor-chefe e idealizador do portal, sentiu a necessidade de uma cobertura mais acurada sobre as notícias relacionadas ao tráfico de fauna. Com o passar do tempo, o projeto cresceu e foi abrangendo cada vez mais temas, até chegar a vez dos tão frequentemente incompreendidos invertebrados. O professor Elidiomar está presente desde os primórdios da coluna nos trazendo textos curiosos de ler sobre os insetos. Textos esses amiudamente quase poéticos, com uma sensibilidade e um olhar bem característico de quem tem um vasto conhecimento sobre Zoologia Cultural, que por tantas vezes nos inspirou em nossos próprios textos sobre aracnídeos.

Os artigos sobre aracnídeos em 2020 foram escritos pelo pesquisador Dr. Rogério Bertani (Instituto Butantan), que estreou a coluna com um texto muito importante sobre a famosa aranha-armadeira, um dos grupos de aracnídeos que apresentam importância em saúde no Brasil. Entre outras aranhas, preciosidades como a aranha-fio-dourado e a aranha-prateada foram abordadas. As injustiçadas aranhas-de-grama da família Lycosidae, bem comuns no nosso país, ganharam um texto exclusivo. Dependendo do país, o termo “tarântula” pode referir-se a essas aranhas ou a aranhas da família Theraphosidae, também conhecidas como aranhas-caranguejeiras, que podem ser tanto causa de repulsa para alguns, enquanto, infelizmente, para outros são desejadas e traficadas.

Você já presenciou um fenômeno chamado por alguns de “chuva de aranhas”? Essa estratégia de dispersão, presenciada até por Charles Darwin, foi desmistificada pelo pesquisador em seu texto sobre aranhas da espécie Parawixia bistriata. Saindo das aranhas, mas voltando a um grupo de importância em saúde, informações importantíssimas sobre o escorpião-amarelo da espécie Tityus serrulatus foram reunidas em outro texto da coluna.

No final de 2020, chegou um convite do Dimas no e-mail do Grupo de Estudos de Artrópodes da Amazônia (GEAA) para colaborar com textos sobre aracnídeos para o Fauna News. O Dr. Bertani não poderia mais fazer parte da coluna e havia indicado o GEAA para dar continuação aos textos (que honra!). Eu, Cláudia, e a mestra Vanessa Vidal assumimos a missão de contribuir com o melhor possível sobre aracnídeos durante o ano de 2021.

Particularmente para mim, era uma experiência totalmente nova. Apesar de já estar habituada a falar do meu grupo animal favorito para um público não acadêmico, escrever textos para uma coluna em um portal era algo inédito por ser um outro estilo de texto. É claro que o frio na barriga veio e sempre aparecia na véspera da entrega de cada artigo. Nesse processo, tenho que agradecer enormemente ao Dimas pelo profissionalismo, pelas trocas e pela paciência quando não conseguia entregar no prazo combinado. Durante esse ano, exploramos diversos temas e ordens de aracnídeos. Das aranhas-espinhentas do gênero Micrathena e da aranha cara-de-ogro, passando pelo “voo” das aranhas até uma curadoria de curiosos nomes na taxonomia de aranhas. Tivemos a oportunidade de explorar grupos menos conhecidos como os pseudoescorpiões, ricinulídeos, solífugos e caranguejos-ferradura.

A partir de 2022, minha querida colega de profissão, a qual admiro muito, e grande amiga Dra. Kimberly Marta juntou-se à equipe abrilhantando a coluna com seus textos. A parceria com a Kim tem sido de grande sucesso. Fomos coautoras de quatro textos para a coluna e em 2024 levamos o Fauna News para a Colômbia, onde foi muito bem recebido no VII Congresso Latino-americano de Aracnologia em Bogotá. Quando trabalhamos juntas, a escrita flui de maneira bem leve e as ideias vão surgindo como flores na primavera. Portanto, aproveito para deixar aqui publicamente meu agradecimento à Kim pela parceria, trocas, incentivo e por compartilhar comigo a paixão pelos aracnídeos e sua desmistificação.

Pôster apresentado no 7º Congresso Latino-americano de Aracnologia pelas pesquisadoras Kimberly da Silva Marta (esquerda) e Cláudia Xavier (direita)– Fotos: arquivo pessoal

Há pouco mais de quatro anos colaboro com textos sobre aracnídeos e temas relacionados para o Fauna News, onde transitei por diversas temáticas, algumas mais leves e outras mais densas. Esse período envolveu também o desenvolvimento da minha tese de doutorado, a qual finalizei recentemente (também tive a oportunidade de dar destaque ao meu grupo de estudo em Corinnídeos: as aranhas-soldado-corredoras). Inícios e finais de ciclo que se conectam trazem junto muitas emoções e sentimentos.

Certa vez, quando estava em um período de bloqueio da escrita, pedi conselhos ao Dimas sobre como superar essa questão e ele, como sempre muito solícito, enviou-me áudios com sugestões e explicações sobre técnicas usadas no jornalismo para o texto. É provável que ele não tenha ideia de como isso me atravessou e me ajudou em diversos momentos durante meu doutorado e no desenvolvimento dos artigos para o Fauna. Meu sentimento é de pura gratidão por ter tido a chance de participar de uma iniciativa tão importante e pelos invertebrados receberem um espaço de destaque para que mais pessoas conheçam o quão interessante eles são. Além disso, por ter proporcionado por anos a parceria fora da academia entre mim, Cláudia, no norte do país, e Kim, no sul, em prol dos aracnídeos e por poder comunicar Ciência com mais leveza.

Entre noites, manhãs e tardes, de norte a sul do Brasil, foram sendo tecidas, uma a uma, as palavras que hoje somam 44 redações sobre os mais diversos temas envolvendo os aracnídeos. Cada artigo foi como um fio lançado em uma teia de conhecimento — firme, sensível e persistente. Vale aqui um destaque especial: quanto mais se aprende sobre esses seres magníficos, mais nasce o desejo de continuar aprendendo.

E assim foi também a jornada ao lado da Cláudia. Com ela, aprendi não apenas sobre Ciência, mas sobre a delicadeza de transformar o rigor acadêmico em poesia acessível, sobre o poder da escuta, da amizade e do compromisso com a verdade. Nosso encontro, iniciado pela paixão em comum pelos aracnídeos, tornou-se uma parceria de alma e propósito. E como as aranhas que se apoiam nas tramas que constroem, seguimos fiéis à missão de entrelaçar Ciência, sensibilidade e divulgação. Iniciei minha trajetória como articulista do Fauna News a convite da aracnóloga Dra. Cláudia Xavier, que, além de colega de profissão, tornou-se também uma amiga querida. Já admirava Cláudia e o Fauna News por acompanharem e divulgarem notícias sobre Biologia com tanta eficácia e com uma linguagem acessível e popular, permitindo que todos pudessem ter acesso a informação de qualidade.

Em 2022, passei a escrever na coluna Invertebrados ao lado da Cláudia. Meu primeiro artigo, publicado em junho daquele ano, abordou minha pesquisa de doutorado e celebrava a publicação da espécie de aranha de número 50 mil: “50 mil aranhas no mundo! Embarcando no universo da Taxonomia“.Dimas já havia criado minha biografia e me inserido na página com toda a dedicação e eficiência que sempre demonstrou. Foi uma alegria imensa fazer parte de um time tão comprometido com o jornalismo ambiental e científico. O Fauna News anunciou meu texto de estreia com as palavras:

“Em seu artigo de estreia no Fauna News, a cientista Kimberly da Silva Marta relata seu trabalho na descrição da aranha 50 mil e a importância da Taxonomia.”

Relatar por meio de palavras e fotografias meu envolvimento com a pesquisa em Aracnologia foi uma experiência de gratificação imensurável. Vale destacar que entrei para o time do Fauna News enquanto cursava o terceiro ano do doutorado. Por diversas razões, acabei atrasando a entrega de alguns conteúdos, mas Dimas sempre foi um profissional respeitoso, colaborativo e compreensivo — qualidades que me marcaram profundamente. Na época e ainda hoje, eu ainda sinto uma paixão pela ideia de tornar a Ciência mais acessível, de mostrar às pessoas que os aracnídeos são fascinantes e merecem respeito, não medo. Sempre busquei, através dos textos, desmistificar os receios que cercam esses incríveis seres de oito patas e tantas articulações, contribuindo para sua valorização.

Desde junho de 2022, três anos se passaram quase sem que eu percebesse. Hoje, reconheço o impacto que nossas colaborações no Fauna News tiveram em diferentes públicos, contribuindo para a popularização da Ciência e da conservação da biodiversidade. Preciso também destacar a generosidade do Dimas, que sempre esteve atento às necessidades da equipe. Em 2023, ao organizar uma rifa para custear minha participação no Congresso Latino-Americano de Aracnologia, ele gentilmente permitiu que eu compartilhasse minha história no Fauna News, divulgando o pedido de apoio. Essa ação resultou em grande comoção e visibilidade e sou eternamente grata por isso.

Cada texto que escrevi me atravessou de maneira única — alguns me exigiram coragem, outros me convidaram à contemplação e ao afeto. Tive o privilégio de assinar como autora principal em muitos deles e, em outros momentos, compartilhar a autoria com a Claudinha, em uma parceria potente que resultou em 19 publicações. Em “Lobas del Sur”, narramos a potência das mulheres latino-americanas na Aracnologia. Já em “Divulgação científica e viés de gênero no Congresso Latino-americano de Aracnologia”, desvelamos as camadas invisíveis da desigualdade dentro do próprio fazer científico. Em “O olfato nas pernas: a arte do rastreio nas aranhas”, mergulhamos nas minúcias sensoriais desses animais fascinantes e em “Aranhas: cultura, simbolismo, misticismo e a sociedade humana”, dialoguei com a memória coletiva e os arquétipos que moldam nosso olhar sobre os aracnídeos.

Mas talvez nenhum texto tenha me tocado tão profundamente quanto “A cultura do medo”, que me levou a enfrentar os próprios abismos entre conhecimento, desinformação e fobia da maior parte da população sobre esses animais. Cada um desses trabalhos é um fio de seda lançado no tempo, conectando Ciência, sensibilidade e resistência — tecendo, aos poucos, uma rede de palavras que deseja transformar olhares e construir pontes entre mundos que, por vezes, parecem tão distantes. Alguns fios ficarão para um outro momento: sobre os comumente vistos, porém nem sempre reconhecidos, opiliões e ainda a série que havíamos planejado sobre as pesquisas de outras aracnólogas como a da Dra. Vanessa Penna Gonçalves sobre o cérebro das aranhas.

Conjuntamente, aqui queremos registrar nossa profunda gratidão ao Dimas Marques por ter nos convidado a fazer parte dessa iniciativa, por seu profissionalismo, compreensão, olhar crítico e sensibilidade. É louvável a habilidade de ter conseguido reunir por mais de uma década tantos profissionais de diferentes áreas, porém unidos pelo comprometimento com o meio ambiente, compartilhando seus conhecimentos através de textos que juntos transformam-se em uma grande enciclopédia. Não podemos deixar de agradecer à Isabella Baroni pelo auxílio com a edição de diversos artigos, sempre com profissionalismo e sensibilidade.

Caminhar pelo passado, pela história, pela filogenia e pela mitologia e outras tantas áreas do conhecimento nos permite também tecer nossas próprias narrativas. E, como toda boa teia, essa também é feita de persistência, beleza e resistência. É difícil finalizar algo que nos toca profundamente — por vezes, tentamos apenas adiar, enrolar mais um fio, encontrar uma nova seda de sustentação para não cortar de vez a teia. Assim como as aranhas, desejamos que essa teia construída entre nós seja eterna, como fonte de conhecimento, partilha e inspiração.

Se observarmos bem, perceberemos que com resiliência, as aranhas reconstroem suas teias, às vezes, somente um pouco diferente, mas ainda com a mesma essência. Que os fios que nos conectam continuem vibrando, mesmo que em silêncio, no compasso das histórias que ainda vamos contar.

Referências

MARTA, K. S.; XAVIER, C. Lobas del Sur: uruguaias lideram pesquisa sobre aranhas no sul da América Latina. Fauna News, 09 abr. 2025.
XAVIER, C.; MARTA, K. S. O olfato nas pernas: a arte do rastreio nas aranhas. Fauna News, 05 de fev. 2025.
MARTA, KIMBERLY DA SILVA. Ano novo, novo ciclo: a renovação das aranhas pela ecdise. Fauna News, 08 jan. 2025.
MARTA, KIMBERLY DA SILVA. Mato do Júlio: educação ambiental e conservação pela última floresta de Cachoeirinha (RS). Fauna News, 26 dez. 2024.
MARTA, K. S.. Aracnídeos fantásticos e seus hábitats: cavernas. Fauna News, 07 ago. 2024.
XAVIER, C. ; MARTA, K. S. Divulgação científica e viés de gênero no Congresso Latino-americano de Aracnologia. Fauna News, , 10 jul. 2024.
MARTA, K. S.; XAVIER, C. Fauna News no 7º Congresso Latino-americano de Aracnologia, na Colômbia. Fauna News, , 20 maio 2024.
XAVIER, C. ; MARTA, KIMBERLY S. Aracnídeos podem ser aliados da saúde humana, inclusive contra o câncer. Fauna News, , 08 maio 2024.
MARTA, K. S.; XAVIER, C. Aracnídeos podem ser aliados na promoção da saúde humana. Fauna News, 03 abr. 2024.
MARTA, KIMBERLY DA SILVA. Sobre oito olhos: aranhas-papa-moscas e sua visão de mundo. Fauna News, 07 fev. 2024.
MARTA, K. S. Aranhas: cultura, simbolismo, misticismo e a sociedade humana. Fauna News, 06 dez. 2023.
MARTA, K. S. Aranhas-mergulhadoras: sobre bolhas de ar e submersão na água. Fauna News, 04 out. 2023.
MARTA, KIMBERLY DA SILVA. A expansão do escorpião-amarelo: um alerta para Porto Alegre (RS). Fauna News, 09 ago. 2023.
MARTA, KIMBERLY S. Aracnídeos e suas formas de amar: especial Dia dos Namorados. Fauna News, 07 jun. 2023.
MARTA, KIMBERLY DA SILVA. Pareço mas não sou: aranhas que mimetizam outros invertebrados. Fauna News, 05 abr. 2023.
MARTA, KIMBERLY DA SILVA. Aranhas papa-moscas. Para que te quero? Fauna News, 01 fev. 2023.
MARTA, KIMBERLY DA SILVA. A importância das coleções científicas de História Natural. Fauna News, 05 out. 2022.
MARTA, KIMBERLY DA SILVA. Toda aranha faz teia para capturar suas presas? Fauna News, 03 ago. 2022.
MARTA, KIMBERLY DA SILVA. 50 mil aranhas no mundo! Embarcando no universo da Taxonomia. Fauna News, 01 jun. 2022.

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Sobre o autor / Cláudia Xavier

Natural de Belém (PA), tem licenciatura plena em Ciências Naturais com habilitação em Biologia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) e mestrado em Zoologia (subárea Evolução) pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). Atualmente, é doutoranda em Zoologia (UFPA/MPEG). Desde 2014, trabalha no Laboratório de Aracnologia do Museu […]

Sobre o autor / Kimberly da Silva Marta

Natural de Gravataí (RS), possui bacharelado em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), onde foi bolsista ProUni. É mestra em Biologia Animal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutora em Biologia pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia: Diversidade e Manejo de Vida Silvestre pela Universidade […]