Nascida em Irecê (BA), residente em Tangará da Serra (MT). Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Uma dos autores do artigo “Jornalismo Ambiental: desempenhando os papéis de informar e educar“, submetido no Intercom- Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação em 2023.
Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.
O Ibama e a ONG Proteção Animal Mundial firmaram um acordo para implementação de melhorias nos 24 Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) que o órgão federal mantém em 21 Estados. O acordo pretende estabelecer um padrão nacional para o manejo de fauna silvestre, criando um modelo que seja integrado e referência para todo o país. A parceria, oficializada em setembro, começará pelo centro de Benevides (PA), que existe há mais de 10 anos, nunca foi inaugurado e deverá ser transformado em um modelo.
A assinatura do acordo foi intermediada pela Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas (DBFLo) do Ibama. A cooperação prevê uma série de ações para apoio e fortalecimento dos Cetas, como melhorias nas estruturas físicas, monitoramento pós soltura de animais ameaçados de extinção e capacitação de equipes.
Segundo a bióloga e coordenadora de Vida Silvestre da Proteção Animal Mundial, Júlia Trevisan, está previsto o início da capacitação das equipes para o segundo ano do acordo. A ideia é desenvolver um programa on-line que permitirá o acesso de profissionais de diferentes regiões do Brasil e de diversos setores e entidades: servidores do Ibama, policiais ambientais, bombeiros, veterinários e biólogos que lidem diretamente com fauna.
O acordo é ambicioso e será um marco na história de proteção da fauna silvestre no Brasil. A elaboração e atualização de protocolos de reintrodução, capacitação de diferentes atores que lidam com fauna e a criação de uma rede de apoio para otimizar as etapas da reabilitação serão fundamentais para a estruturação do modelo de referência”, explicou Júlia.
O Cetas do Ibama em Benevides, na região Metropolitana de Belém, será o primeiro centro a ser contemplado pelas iniciativas do acordo. Será necessário reparos e ampliação das instalações para otimizar o processo de reabilitação dos animais e suportar a quantidade de espécimes recebidos. Esse centro foi construído pela Vale em 2011 e 2012 e entregue ao Ibama, que nunca o inaugurou.
Em 2021, o Fauna News informou que a unidade tinha dotação orçamentária de R$ 1,5 milhão entre 2018 e 2021, que nunca foram investidos em seu funcionamento. Na época, o órgão federal informou que havia uma auditoria interna investigando os motivos para que a unidade não tivesse sido inaugurada. Todo esse tempo fechado resultou em deterioração das instalações e dos equipamentos.
No Pará, outros dois centros de triagem e reabilitação de fauna estão em funcionamento recebendo animais silvestres resgatados ou apreendidos por órgãos de fiscalização. Entretanto, ambos têm baixa capacidade de atendimento por pertencerem a universidades.
De acordo com Júlia, o começo da reforma do Cetas do Ibama em Benevides está previsto para o início de 2025. Desde o mês de setembro as equipes da Proteção Animal Mundial e do Ibama estão trabalhando para viabilizar a contratação da obra. O objetivo é que os atendimentos comecem já no primeiro trimestre.
Pela quantidade de pressões – desmatamento, queimadas, tráfico e caça – que a fauna enfrenta no Estado, a necessidade do espaço é urgente e já existe demanda para o uso da nova estrutura”, afirmou.
Nascida em Irecê (BA), residente em Tangará da Serra (MT). Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Uma dos autores do artigo “Jornalismo Ambiental: desempenhando os papéis de informar e educar“, submetido no Intercom- Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação em 2023.
Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]
