Nascida em 1999 em João Pessoa (PB). Desde pequena, o jornalismo sempre foi seu sonho. É apaixonada por bichos – e não apenas os fofinhos –, literatura e cultura.
Graduanda em jornalismo na Universidade Federal da Paraíba. Comunicadora e pesquisadora. Fotógrafa amadora nas horas vagas. Pautas sobre gênero, diversidade e meio ambiente lhe chamam atenção. Muito aberta para se comunicar e aprender, procurando sempre captar bem a subjetividade dos outros.
Uma oficina para aprimorar a fiscalização contra o tráfico de animais no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM), foi realizada entre os dias 18 e 21 de junho. Agentes de órgãos públicos e funcionários de empresas que atuam no local participaram de palestras e operações reais. É a primeira vez que um evento desse tipo ocorre na região amazônica.
A chamada Oficina IMPACTAS (Iniciativa Multiagências Para o Combate ao Tráfico de Animais Silvestres) é um projeto da Polícia Federal (PF) em colaboração com a Wildlife Conservation Society (WCS Brasil). A iniciativa foi coordenada pela Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente em conjunto com a Diretoria Técnico-Científica da PF e contou com a contribuição da Conservare Wild Consulting, que desenvolveu atividades instrutivas aos agentes aeroportuários. O Aeroporto Internacional de Manaus é administrado pela Vinci Airports, que também esteve envolvida nos treinamentos realizados no local. Participaram também representantes da Receita Federal, do Ibama, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia Rodoviária Federal.
No primeiro dia da oficina, os participantes contaram com palestras abordando uma variedade de temas relacionados ao tráfico de animais silvestres, ministradas por representantes da Polícia Federal e das instituições convidadas. Nos demais dias, foram executadas operações reais de fiscalização de passageiros e bagagens, além de cargas e encomendas.
A importância desse evento é que ele reúne diversas agências de combate aos crimes contra a fauna com uma mesma missão, buscando trocar conhecimentos, contatos e criando uma força tarefa contra esse crime que é considerado por muitos como o terceiro crime mais lucrativo, perdendo apenas para o tráfico de armas e drogas”, comentou o delegado Joziel Brito, da Polícia Federal.
A oficina foi financiada pelo Escritório de Assuntos Internacionais de Narcóticos e Aplicação da Lei do Departamento de Estado dos Estados Unidos e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.
O tráfico de animais silvestres é uma das atividades criminosas mais rentáveis do mundo, sendo responsável pela extinção de espécies, desequilíbrios em ecossistemas, transmissão de doenças, sofrimento animal e grandes gastos do poder público. No Brasil, o comércio ilegal de fauna tem como característica principal o fornecimento de animais para o mercado de bichos de estimação. As aves são as principais vítimas.
Nos aeroportos da Região Norte, principalmente de Manaus e Belém (PA), não é incomum ocorrer a apreensão de peixes ornamentais. Esses animais são enviados para outros países após serem capturados nos rios da Amazônia.
Nascida em 1999 em João Pessoa (PB). Desde pequena, o jornalismo sempre foi seu sonho. É apaixonada por bichos – e não apenas os fofinhos –, literatura e cultura. Graduanda em jornalismo na Universidade Federal da Paraíba. Comunicadora e pesquisadora. Fotógrafa amadora nas horas vagas. Pautas sobre gênero, diversidade e meio ambiente lhe chamam atenção. […]
