Sobre o destino da onça morta no Parque Estadual Morro do Diabo (SP)

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
09 de abril de 2014
O Fauna News publicou ontem, 8 de abril de 2014, o post “Mais uma onça-parda atropelada em São Paulo: desta vez, o animal não sobreviveu”, sobre o atropelamento de uma onça-parda na rodovia SP-613, dentro da área do Parque Estadual Morro do Diabo. No local, uma unidade de conservação de proteção integral, só é permitido trafegar a, no máximo, 70 km/h, exatamente para evitar esse tipo de fato.

Cadáver do animal tem de ser retirado de perto da rodovia
Foto: jornal Folha do Pontal

Vale destacar novamente:

“Já passou da hora de ser intensificado o trabalho de conscientização dos motoristas, com campanhas em rádios e jornais da região, além de panfletagem e blitze mais intensas.

Já passou da hora de a Fundação Florestal do Estado de São Paulo (órgão que administra o parque) e o órgão paulista que gerencia as rodovias sem mexerem para instalar radares e estruturas para garantir a travessia segura dos animais (passagens de fauna) nesses 14 quilômetros.” – texto do Fauna News

Sobre o mesmo acidente, o site ifronteira, de Presidente Prudente (SP), entrou em contato com a Fundação Florestal para saber qual será o destino do corpo do animal. O órgão respondeu por meio de nota:

“Em linhas gerais, dependendo do estado de conservação do animal, existe a possibilidade de encaminhamento de estudos científicos da espécie, ser encaminhado a instituições interessadas para que seja feita a taxidermia, ou mesmo que seja deixado próximo ao local, de forma a servir de alimento para outros animais da cadeia e seguir o processo natural de decomposição”.

Seja qual for a opção, espera-se que o cadáver não seja deixado perto da rodovia para atrair outros animais, pois o risco de ocorrer novos atropelamentos existe. A retirada de corpos de bichos atropelados em estradas é uma prática comum de órgãos responsáveis pela gestão dessas vias.

Deixá-los no local ou próximo ao local é colaborar para novas mortes.

– Leia a matéria completa do ifronteira
– Releia o post do Fauna News “Mais uma onça-parda atropelada em São Paulo: desta vez, o animal não sobreviveu”, publicado em 8 de abril de 2014

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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