Sete toneladas de marfim apreendidos. Ou seja, 720 elefantes mortos

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
11 de julho de 2017

“Autoridades alfandegárias de Hong Kong anunciaram nesta quinta-feira (6) que confiscaram a maior quantidade de marfim na ilha em três décadas, após a descoberta de 7,2 toneladas de presas com um valor no mercado perto de US$ 9 milhões, segundo informações da agência Reuters.

A carga estava escondida em um contêiner de 12 metros sob caixas de peixe congelado que vinham da Malásia. De acordo com o grupo de preservação WildAid, o marfim deve ter custado a vida de pelo menos 720 elefantes.

De acordo com a EFE, o produto foi confiscado esta terça-feira (4) durante um controle rotineiro no porto de Hong Kong.

Os agentes alfandegários detiveram um homem e duas mulheres, funcionários de uma companhia comercial de Hong Kong que, se forem considerados culpados, poderiam pagar uma multa de US$ 5 milhões e pegar uma pena de prisão de até sete anos.” – texto da matéria “Hong Kong confisca sete toneladas de marfim, a maior apreensão em 30 anos”, publicada em 6 de julho de 2017 pelo portal G1

O fato de o comércio de marfim ser legal em Hong Kong ajuda os traficantes do material a atuarem. Estima-se que a maior parte do marfim ilegal que chega à China, seu maior consumidor, passe pela ilha.

Existe a possibilidade de o comércio de marfim ser proibido em Hong Kong em 2021. Com as atuais taxas da matança de elefantes pelo marfim, o impacto sobre esses animais pode ser irreversível.

Um elefante é morto a cada 15 minutos na África. E tudo por causa de brincos pulseiras e esculturas de marfim.

– Leia a matéria completa do G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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