Será que alguém recolheu o cadáver?

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
01 de dezembro de 2013
“Acidente na Rodovia TO-080 na tarde desta quinta-feira, 28, por volta das 13h30, assustou motorista e três servidores da Secretaria Estadual da Juventude. O condutor do veículo Alaô Soares, motorista do Estado há 12 anos falou do susto que levou, pela travessia de um animal silvestre (Veado), quando retornava de um evento com a equipe da Secretaria.

Cadáver pode atrair outros animais para morte

Foto: Redação Surgiu

(…) No acidente apesar do susto nenhuma pessoa ficou ferida, os três servidores foram levados para Palmas em outro veículo o condutor aguardou o Auto Socorro para retirada do carro, já o animal morreu instantaneamente ficando às margens da Rodovia.”
– texto da matéria “Motorista é surpreendido por animal silvestre perde o controle da direção e sai da pista na TO-080”, publicada em 28 de novembro de 2013 pelo site Surgiu (TO)

O acidente com o veado pode aumentar as estatísticas de animais mortos por atropelamentos nas estradas brasileiras em mais de um número. Isso quer dizer que a morte do animal pode não ser somente mais uma nos estimados 475 milhões de bichos mortos por atropelamentos nas rodovias brasileiras todos os anos (estimativa do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas).

Está estranhando?

Pense bem: se o cadáver do veado ficar na beira da estrada (o que não é difícil de acontecer), ele poderá atrair animais carniceiros e oportunistas por uma refeição fácil. Dessa forma, outros atropelamentos poderão acontecer e mais bichos poderão morrer. Assim, a morte de um animal pode acarretar na perda de outras vidas.

É extremamente necessário que, quando detectado um animal morto no asfalto, acostamento ou margem de estrada, o cadáver seja retirado. Pela segurança dos motoristas e passageiros e pela preservação da biodiversidade.

Será que os gestores de estradas pensam nisso? Com certeza, poucos.

– Leia a matéria completa do Surgiu

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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