Segunda chance: a volta à natureza depois de traficadas

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
24 de julho de 2013
“Nesta terça-feira (23), 113 aves vítimas de tráfico voltam para o Recife após terem sido apreendidas em São Paulo.

Os funcionários do Centro de Recuperação de Animais Silvestres, que fica no Parque Ecológico do Tietê e é administrado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, receberam os animais apreendidos entre junho de 2012 e abril de 2013 em ações das polícias ambiental, civil e metropolitana.

Galos-da-campina que terão uma segunda chance
Foto: Divulgação Governo do Estado de SP


As aves – entre galos-da-campina, brejal, papa-capim e corrupião – foram identificadas por espécie, sexo e procedência, passaram por avaliação de estado físico e receberam tratamento adequado para serem registradas e receberem anilha ou microchip com seus dados.”
  – texto da matéria “113 aves vítimas de tráfico apreendidas em São Paulo voltam para o Recife nesta terça”, publicada em 23 de julho de 2013 pelo site do jornal Diário de Pernambuco

Uma pena que casos como o dessas 113 aves sejam raros. Tentar a soltura deveria ser a regra.

Mas, infelizmente, não é…

Recuperar animais vítimas do tráfico é caro e trabalhoso. O processo pode ser longo e é bastante técnico. Por isso, o poder público privilegia o envio dos bichos apreendidos para criadouros. A solução mais barata é também a condenação ao cativeiro eterno.

Para o tráfico de fauna, a solução mais barata e eficiente ainda é com educação ambiental e fiscalização nas áreas de apanha e captura. Depois que o animal está nas mãos do mercado negro, o mal está feito e, no Brasil, as vítimas quase não terão chance de voltar à vida livre.

– Leia a matéria completa do Diário de Pernambuco

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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