Rio Grande do Sul tem forte “consumo” de silvestres

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
27 de novembro de 2013
“Além dos animais vindos de outros estados, espécies encontradas no Rio Grande do Sul abastecem o tráfico, em especial o mercado interno. Segundo o major Rodrigo Gonçalves Santos, do Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM), as três principais regiões fornecedoras são o Vale do Taquari, a Fronteira-Oeste e o Noroeste. Mais de 60% dos animais traficados são pássaros. Em seguida, aparecem répteis, anfíbios e primatas.

Aves apreendidas no RS
Foto: Eduardo Seidl

“O Rio Grande do Sul tem um mercado interno muito forte. Os animais daqui, notadamente os pássaros, ficam dentro do Estado”, observa. De acordo com ele, a região Metropolitana é o principal destino das aves traficadas dentro do território gaúcho. Entre os répteis e anfíbios, segundo o major Rodrigo, muitos são utilizados para fins de pesquisa.” – texto da matéria “Rio Grande do Sul é corredor para tráfico de animais”, publicada em 23 de novembro de 2013 pelo site do jornal Correio do Povo (RS)

De acordo com o 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna Silvestre da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), de 2001, normalmente os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste são fornecedores de animais para as regiões Sul e Sudeste. Isso não quer dizer que não haja mercado negro abastecendo o consumo dentro dos próprios estados.

No Nordeste, por exemplo, há forte consumo nas feiras existentes em quase todas as suas cidades. E os animais vendidos nelas são, na grande maioria, capturados e coletados na própria região. É o que também acontece, como o major Rodrigo Gonçalves Santos relata, no Rio Grande do Sul.

Vale destacar que entre 60% e 70% do tráfico de animais silvestres no Brasil abastece o próprio mercado nacional. A Renctas, no mesmo documento de 2001, estima que cerca de 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza brasileira, todos os anos, para abastecer o mercado negro de fauna.

– Leia a matéria completa do Correio do Povo

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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