Resgatados do tráfico: o complicado caminho de volta

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
23 de janeiro de 2014
“Uma operação conjunta entre as superintendências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Piauí devolveu 55 macacos-prego à natureza.

Momento da soltura dos macacos
Foto: Rennan Nunes/TV Clube

Os animais foram trazidos da capital fluminense para Teresina na madrugada desta quarta-feira (22) e depois levados de avião para a cidade Guadalupe, no sul do estado. Ao todo os bichos viajaram por 12 horas. O trabalho de soltura dos macacos em duas ilhas consideradas áreas de proteção permanente e que ficam ao redor do lago da barragem de Boa Esperança, teve início na manhã desta quarta.” – texto publicado em 22 de janeiro de 2014 pelo portal G1

A complicada e cara logística de transporte desses animais é uma pequena parte da jornada desses animais na direção da vida livre. Depois de apreendidos, eles passam longos períodos em centros de triagem, de onde enviados para criadouros que investem mais tempo e dinheiro para reabilitá-los. Há também muitos casos que a preparação para a soltura acontece com equipes dos próprios centros.
Dependendo da espécie, esse trabalho leva anos!

As 12 horas de viagem é a reta final da jornada, que ainda incluirá monitoramento pós-soltura. Esse acompanhamento se faz necessário para saber se os animais estão se adaptando bem ao novo ambiente.

Muito mais inteligente e barato é investir em educação ambiental para reduzir a demanda da população por animais silvestres e em fiscalização nas áreas de coleta e captura de ovos e bichos.

Infelizmente o poder público não pensa assim.

– Leia a matéria completa do portal G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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