O texto abaixo é de um post do Centro de Pesquisa e Triagem de Animais Silvestres (Ceptas) do Centro Universitário Monte Serrat (Unimont), localizado na Baixada Santista (SP), publicado em 6 de abril em seu perfil no Facebook:
“Nem sempre nossa rotina tem um desfecho feliz. Às vezes, recebemos ocorrências que nos obrigam a pensar no que está acontecendo com as pessoas; onde isso vai parar?
Por que matar um animal a paulada, por que atropelar um animal de propósito, por que capturar animais selvagens, por que chutar um animal…
Errado manter animais do tráfico sim; errado manter animais sem nenhuma condição sim; apenas para preencher o ego de certas pessoas.
Estamos cientes de que não podemos mudar tal hábito, mas porque não oferecer condições mínimas para seu animal? O básico seria uma alimentação correta e cuidados veterinários.
Não deixem os animais chegarem neste estado…
Animal em estado de caquexia profunda, diversas fraturas, apático e apneico, lesões cutâneas e alopecia devido a contato prolongado a urina, sujo de fezes e ainda ouvir o relato do policial que a pessoa estava cuidando há 5 meses. Por que não procurou ajuda há 5 meses?
Mas continuamos na batalha, talvez nosso trabalho não mude o mundo ou o pensamento das pessoas, mas se for para mudar a formação e ensinar os fundamentos das profissões para estudantes de veterinária e biologia, estamos cumprindo nosso papel.”
Entendemos o comentário da equipe do Ceptas e agradecemos todo o esforço que, cotidianamente, faz para cumprir com competência seu papel. Mas, gostaríamos de afirmar que podemos sim mudar hábitos. Não é fácil, é demorado e demanda muito esforço.
Força profissionais do Ceptas Unimonte, vocês não estão sós na batalha.