
"Um estudo na Austrália sugere que uma redução de 20% na velocidade diminuiria em 50% a mortalidade. Essa é uma estratégia que pode ser adotada, sobretudo, em rodovias de menor fluxo e em trechos próximos a áreas especialmente sensíveis, como unidades de conservação", afirma Andreas Kindel, o coordenador do Núcleo de Ecologia de Rodovias e Ferrovias (NERF) do Departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e coautor do Conecte – Guia de Procedimentos para Mitigação de Impactos de Rodovias sobre a Fauna. A obra, publicada na internet (www.lauxen.net/conecte), é uma síntese do atual conhecimento sobre os impactos na fauna e sobre como reduzir danos causados.
Vale lembrar que amanhã, 15 de novembro é o Dia Nacional de Urubuzar, em que ações de conscientização sobre o problema dos atropelamentos de fauna nas estradas e rodovias estarão acontecendo em todo o país.
Pesquisa do coordenador do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas da Universidade Federal de Lavras (CBEE/UFLA), Alex Bager, concluiu que cerca de 475 milhões de animais silvestres morrem por atropelamento todos os anos nas estradas e rodovias brasileiras.
– Saiba mais sobre o Dia Nacional de Urubuzar
– Saiba mais sobre atropelamentos de animais silvestres
– Leia a matéria “Massacre nas estradas”, publicada na edição de maio de 2013 da revista Terra da Gente