“O presidente do Quênia incendiou, neste sábado (30), 105 toneladas de marfim no parque nacional de Nairóbi, a maior quantidade de “ouro branco” incinerado de uma única vez. O ato foi simbólico para o fim da caça ilegal de elefantes.
Diante das câmeras do mundo inteiro, Uhuru Kenyatta e seu colega do Gabão, Bongo Ondimba, usaram tochas para acender o fogo de uma pirâmide formada por presas de elefante. Os dois países concentram metade dos elefantes da selva na África.
No total, dez pirâmides de marfim e uma pilha de chifres de rinocerontes pegaram fogo, o que representa cerca de 5% do marfim mundial. As 16 mil presas incineradas neste sábado representam quase toda a reserva de marfim queniano, constituída em 1989, quando foi proibido o comércio internacional do “ouro branco”.
(…) Atualmente vivem 450 mil e 500 mil elefantes na África. A cada ano, 30 mil são abatidos por caçadores ilegais em busca de suas presas, segundo estimativas. Nesse ritmo, existe o risco de que no curto prazo estes mamíferos desapareçam do continente.” – texto da matéria “Quênia queima toneladas de marfim em combate à caça de elefantes”, publicada em 30 de abril de 2016 pelo portal G1