Quase quatro toneladas de peixes foram apreendidas no defeso em MT

A pesca já está liberada, mas há lista de espécies proibidas.

Isabella Baroni
Reportagem e edição de textos

Nascida em Jundiaí (SP), é bióloga pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e estudante de Jornalismo pela Universidade Cruzeiro do Sul, o que permite integrar seus trabalhos em educação ambiental com a comunicação.
Atuou em projetos voltados à conservação do mocho-dos-banhados no município de Americana (SP), da onça-pintada no Contínuo do Paranapiacaba (SP), da anta em São Miguel Arcanjo (SP), além da relação da sociedade com a natureza na Reserva Biológica Municipal Serra do Japi em Jundiaí e Capão Bonito e região.
Atualmente reside em Campo Grande (MS).
Sua paixão pelo jornalismo ambiental surgiu em meio à Rio+20, enquanto participava da Cúpula dos Povos e acompanhava os debates internacionais sobre o clima e Amazônia.

16 de fevereiro de 2024

FAUNA NEWS Resultados de apreensões em MT durante o defeso são divulgados

A Coordenadoria de Fiscalização de Fauna da Secretaria de Estado de Mato Grosso (Sema) divulgou os resultados de apreensões no período de defeso da piracema no estado. Ao todo, foram apreendidas 3,9 toneladas de pescado e aplicados R$ 3,5 milhões em multas durante as operações de fiscalização. Também foram devolvidos aos rios 1.478 peixes.

O período de defeso no Mato Grosso, que envolveu todos os rios pertencentes às bacias hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins no Estado, iniciou-se em 2 de outubro de 2023 e seguiu até 1º de fevereiro.

As operações foram coordenadas pela Sema e contou com a participação da Polícia Militar, com destaque para o Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental, e a Polícia Civil. Os municípios com maior número de multas foram Poconé, Araguaiana, Várzea Grande, Tangará da Serra, Cáceres, Barra do Bugres, Cuiabá, Poxoréu, Nova Xavantina e Canarana.

Pesca liberada, mas com regras

Com o fim do período de defeso, a pesca está liberada no Estado, sendo proibida a pesca das espécies cachara, caparari, dourado, jaú, matrinchã, pintado/surubin, piraíba, piraputanga, pirara, pirarucu, trairão e tucunaré. A maioria das espécies tem decretos específicos proibindo a pesca, pois se encontram com populações frágeis ou já em risco de extinção.

A Sema alerta que nas unidades de conservação da categoria de proteção integral, como os parques nacionais e estaduais, a atividade da pesca é proibida durante todo o ano.

Sobre o autor / Isabella Baroni

Nascida em Jundiaí (SP), é bióloga pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e estudante de Jornalismo pela Universidade Cruzeiro do Sul, o que permite integrar seus trabalhos em educação ambiental com a comunicação. Atuou em projetos voltados à conservação do mocho-dos-banhados no município de Americana (SP), da onça-pintada no Contínuo do Paranapiacaba (SP), da […]