Publicitário mantém “resort” para aves na cidade de São Paulo

Um publicitário apaixonado por animais e pela natureza construiu um espaço para alimentação de centenas de aves na maior cidade do país, São Paulo (SP). Marcelo Máximo, responsável pelo Resort dos Pássaros, oferece frutas e sementes diariamente em comedouros e abrigos pensados para diferentes espécies de aves. A estrutura está localizada no bairro do Cursino, na zona sul da metrópole,

Marcelo Máximo afirma que mais de 200 aves de diferentes espécies frequentam o resort localizado na altura do número 123 da rua Manoel Dias Mendes. São maritacas, sanhaços, sabiás, bem-te-vis, beija-flores, anus, rolinhas e até gaviões-carcará.

O projeto nasceu em maio de 2021 da mistura da paixão de Marcelo por animais e natureza com a sua observação das aves silvestres que visitavam a árvore da frente de sua casa. Ele relata que primeiramente construiu e instalou duas casinhas para passarinhos. Logo após, foram os alimentadores, assim como brinquedos. Somente após dois meses, as estruturas receberam seus primeiros hóspedes.

O publicitário relata que seu objetivo é oferecer, de forma consciente e responsável, alimento, água, refúgio e, principalmente, muito carinho às aves silvestres de diversas espécies e em grandes quantidades de indivíduos.

Atualmente, Marcelo com ajuda de vizinhos fornece mamão, manga, banana, maçã, e diversas outras frutas, além quirera de milho e semente de girassol graúdo. Diariamente é realizada a alimentação com essa variedade de alimentos, como se as aves estivessem realmente em um resort. A estrutura é sustentada através de doações e da construção e venda de móveis criativos a partir de madeira reaproveitada de pallets.

Para Marcelo, o projeto representa uma resposta à ação humana contra o meio ambiente; uma forma de incentivar que os moradores da maior metrópole do país entrem em contato com a natureza. Tanto que, além das estruturas para as aves, ele também montou uma pequena horta e um jardim ao lado do resort. “A gente está caminhando a passos largos para um destino péssimo, acabando com a natureza. Eu não acho que os meus netos vão ter todos os recursos que a gente tem hoje. Eu acho que a gente tinha que parar para pensar o que quer para o amanhã e esta obra aqui é o meu recado. A gente precisa fazer alguma coisa”, ressaltou.