"Há muito tempo as redes sociais deixaram de ser apenas instrumento de comunicação e interação entre as pessoas. Os dados dos perfis e fotos servem também para identificar autores de crimes ambientais. No ano passado, quatro operações da Polícia Militar do Meio Ambiente foram baseadas em um levantamento feito a partir de redes sociais.
Ao todo, mais de 200 animais foram apreendidos em BH e na região metropolitana, entre eles serpentes, escorpiões, tartarugas e lagartos. “Como tudo evolui, nós também seguimos neste sentido. Mudamos o nosso perfil de atuação e conseguimos mais efetividade”, explica o comandante da PM de Meio Ambiente, major Juliano Trant.
Não há uma equipe fixa de acompanhamento de redes sociais, o trabalho é feito por todos os militares por meio de seus perfis pessoais. Desta forma, são identificadas, principalmente, pessoas que vendem animais silvestres, como pássaros e répteis.
“Quando se trata de alguém conhecido, que já foi pego antes neste tipo de crime, é mais fácil porque temos os dados aqui. Quando identificamos um perfil novo, vamos atrás das informações até localizar o suspeito e conseguir um mandado”, afirma o major.” – texto da matéria “ – texto da matéria “PM Ambiental monitora redes sociais para identificar venda de animais”, publicada em 4 de junho de 2015 pelo site do jornal mineiro Hoje em Dia
É muito bom saber que os órgãos de fiscalização do poder público estão acordando para o tráfico de animais pelas redes sociais. Acordando sim, afinal já faz tanto tempo que essa face do mercado negro de fauna existe que não é exagero afirmar que as autoridades estavam dormentes…
Ao mesmo tempo, será que deixar que os policiais utilizem seus perfis pessoais para atuarem de forma pouco sistematizada e, ao que parece, sem uma obrigatoriedade é a melhor forma? Por que não ter um grupo de policiais bem preparados para esse tipo de serviço atuando sobre essa modalidade de crime em alguns horários específicos? Alia-se a isso a possibilidade de incentivar os demais Pms a, quando encontrarem indícios de crime nas redes sociais, investigar ou, ao menos, informar ao grupo especialista.
Enquanto isso, no interior de São Paulo, por meio de denúncia…
“Hoje (3) uma equipe do 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental que presta serviço em Presidente Prudente, atendendo solicitação diretamente a guarnição referente a anúncio de venda de animal da fauna silvestre da espécie jabuti, através da página do Facebook "Feira do Rolo", foi até a Rua Alipe Marques do Rosário no Bairro Ana Jacinta em Presidente Prudente.
No local a moradora (uma balconista de 21 anos) tomou conhecimento do motivo da fiscalização, franqueando a entrada dos policiais que encontraram em uma caixa plástica três filhotes de animais da fauna silvestre da espécie jabuti "geochelone carbonaria". A envolvida declarou que os animais foram capturados em uma propriedade rural, e foi anunciado por ela para venda, e que até esta data havia vendido dois filhotes no valor de R$ 60,00 cada.
Diante dos fatos foi confeccionado um Auto de Infração Ambiental por expor a venda 03 filhotes de animais da fauna silvestre da espécie jabuti, com penalidade de multa simples no valor de R$ 1.500,00.” – texto da matéria “Polícia Ambiental resgata filhotes de jabuti que foram colocados à venda em rede social”, publicada em 3 de junho de 2016 pelo site paulista Siga Mais
– Leia a matéria completa do Hoje em Dia
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