Pesquisando o jacaré-açu: sem informação não se conserva

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
31 de janeiro de 2012
Muitas espécies são tão pouco estudadas, apesar de conhecidas há tempos, que sua conservação pode ser prejudicada. Afinal, sem conhecer toda a dinâmica e a interação do animal com seu hábitat e as suas características biológicas, como pode ser montada uma estratégia?

Pois o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (Amazonas), quer tirar das trevas da nossa ignorância o jacaré-açu.

“O jacaré-açu é o maior predador da América do sul, podendo atingir mais de cinco metros e pesar uma tonelada.

Filhotes de jacaré-açu
Foto: Divulgação / Insituto Mamirauá


A espécie é abundante em áreas de várzea do Brasil. No entanto, devido à ausência de informações sobre o status das populações ao longo de sua distribuição, é considerada pela União Internacional para a Conservação da Natureza como dependente de programas de conservação.”
– texto da matéria “Pesquisadores acompanham ninhos de jacaré-açu para entender reprodução da espécie”, publicada em 30 de janeiro de 2012 pelo site do jornal A Crítica

Para que possa ser elaborado algum programa de conservação, há a necessidade de conhecer a espécie. E os primeiros passos estão sendo dados:

“Pesquisadores do projeto Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert) acompanham desde outubro do ano passado mais de 400 ninhos de jacaré-açu durante toda a época de reprodução, que ocorre durante a temporada de seca na Amazônia. O trabalho está em fase de conclusão.” – texto de A Crítica

O que também chama a atenção é o fato de uma espécie tão comum na região ser tão desconhecida da ciência. Resultado da falta de investimentos em pesquisa no Brasil.

Até quando?

– Leia a matéria completa de A Crítica
– Conheça o Instituto Mamirauá

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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