O Fauna News encerrou suas atividades. Confira as publicações de nosso acervo.
Natural de Nova Iguaçu (RJ) e moradora de Tangará da Serra (MT). Estudante e pesquisadora em Jornalismo pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), atuando em jornalismo independente, jornalismo com perspectiva de gênero, folkcomunicação e fotoetnografia.
Pescadores artesanais participaram da coleta de 29 toneladas resíduos sólidos de ecossistemas costeiros paulistas, inclusive manguezais, nos três primeiros meses de 2025. A quantidade representa um aumento de 198% em relação ao mesmo período do ano passado. A ação faz parte de um programa do governo do Estado que remunera esses durante o período de defeso do camarão – meses de pesca proibida para permitir a reprodução dos animais.
O pagamento por serviços ambientais do programa Mar Sem Lixo, da Fundação Florestal do estado de São Paulo, incluiu a limpeza de manguezais durante o defeso do camarão na ação de 2024. Esses ecossistemas têm grande importância para a fauna por serem berçários de diversas espécies de peixes e crustáceos.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), os pescadores que se cadastram para participar recebem até R$ 653 mensais entre 28 de janeiro e 30 de abril, período que coincide com o de reprodução dos camarões.
O número de pescadores cadastrados subiu de 200 para 275 e a participação nos mutirões também cresceu. Entre fevereiro e março deste ano, 91 profissionais participaram de 13 ações coletivas – ano passado foram 64.
“Esse programa mostra que é possível aliar conservação ambiental com valorização das comunidades tradicionais. Os pescadores se tornam protagonistas da proteção dos nossos mares, gerando impacto positivo não só para a natureza, mas também para a economia local”, afirma Rodrigo Levkovicz, diretor executivo da Fundação Florestal.
A maior parte dos resíduos são retirados de áreas de mangue e ilhas. O município do Guarujá líder com mais de 17 toneladas, seguido por Bertioga e Ubatuba.
O manguezal é um ecossistema de transição entre rios e mares, que sofre influência direta das ceias das marés. É o hábitat de diversas espécies de aves, mamíferos, crustáceos e peixes, muitos deles ameaçados de extinção. De acordo com a Semil, o Brasil é o terceiro país com mais áreas de manguezais do mundo, depois da Austrália e da Indonésia.
Natural de Nova Iguaçu (RJ) e moradora de Tangará da Serra (MT). Estudante e pesquisadora em Jornalismo pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), atuando em jornalismo independente, jornalismo com perspectiva de gênero, folkcomunicação e fotoetnografia.
