Pergunta sem resposta: como a oncinha foi parar em ambiente urbano?

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
08 de março de 2013
O resgate de um filhote de uma onça-parda (que foi confundido com onça-pintada), encontrado no quintal de uma residência do município goiano de Rio Verde, foi o foco de matérias publicadas pelo portal G1 e pela TV Anhanguera (afiliada da TV Globo em Goiás). As abordagens destacaram o fato inusitado e, apesar de citarem uma possibilidade, não refletiram sobre a origem do animal.

“Um filhote de onça pintada foi resgatado no final da manhã desta quinta-feira (7), após ser encontrado no quintal de uma casa, no Bairro Jardim Goiás, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o animal provavelmente nasceu a apenas 20 dias. (…)


Oncinha resgatada em Goiás
Imagem: Reprodução TV Anhanguera


O Corpo de Bombeiros acredita que o filhote de onça tenha sido levado para cidade por algum morador, pois ele não estava com ferimentos. O animal será encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Goiânia, onde será tratado e treinado para voltar à natureza.”
– texto da matéria “Filhote de onça pintada é resgatado em quintal de residência, em Goiás”, publicada em 7 de março de 2013 pelo portal G1

Com certeza o filhote foi levado por algum morador para a cidade. Afinal, ele não iria sozinho até a residência. O que se deve refletir é o que uma pessoa pretendia ao levar o felino para a cidade. Criá-lo como bicho de estimação?

Outra pergunta que deve ser feita é sobre a mãe do animal. Onde estaria? Morta por atropelamento, por caçadores, por algum fazendeiro…?

O pequeno órfão, de acordo com a matéria, será levado para O Centro de Triagem de Animais Silvestres de Goiânia para, futuramente, voltar à vida livre. Sem a referência e os convívio com a mãe, para ensinar-lhe a sobreviver na natureza, será possível a soltura?

– Leia a matéria completa do portal G1
– Assista ao vídeo da TV Anhanguera

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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