Parabéns polícia: apreensões não param. Pena que não resolve

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
20 de fevereiro de 2013
“O Batalhão de Polícia Ambiental apreendeu na manhã desta terça-feira (19) 32 aves silvestres. A apreensão aconteceu no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. Segundo o subcomandante do Batalhão Ambiental, Oscar Beattenmüller, entre as aves estão galos-de-campina, caboclinhos e coleiros. Um maracanã, que corre risco de extinção, também foi apreendido.

Aves apreendidas na Paraíba
Foto: Walter Paparazzo/G1


Oscar Beattenmüller informou que nenhum responsável pelas aves foi preso. “Geralmente essas pessoas colocam as aves em um lugar e ficam em outro. Essa atitude dificulta a identificação dos responsáveis”, explicou o subcomandante.”
– texto da matéria “Polícia Ambiental apreende 32 aves silvestres em João Pessoa”, publicada em 19 de fevereiro de 2012 pelo portal G1

Diariamente, as polícias de todo o país realizam apreensões de animais silvestres mantidos em cativeiro ilegalmente.  As ações acontecem normalmente em feiras e residências e os responsáveis pelos bichos passam a responder por crime ambiental e são multados. É o trabalho da polícia.

Mas é um trabalho que não resulta na redução do crime. Além da não haver uma punição rigorosa (legislação fraca) e ninguém pagar as multas, a principal falha no sistema é a falta de projetos de educação ambiental. Enquanto houver gente que compra, haverá gente vendendo.

A ausência de uma política de combate ao tráfico de animais leva à falta de ações de conscientização da população. Enquanto isso, 38 milhões de animais são retirados da natureza no Brasil todos os anos para abastecer esse comércio criminoso.

Enquanto isso, ecossistemas passam a sofrer com o desequilíbrio causado pela retirada desses bichos,que sofrem com o cativeiro, e a população fica exposta a mais de 180 zoonoses (doenças transmitidas pelos animais).

– Leia a matéria completo do portal G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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