Para variar, poder público não faz sua parte

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
18 de dezembro de 2013
“A Unidade de Medicina Veterinária, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Realeza é, atualmente, um dos únicos centros de referência no atendimento a animais silvestres na região Sudoeste do Paraná, de acordo com o 3º Pelotão da Polícia Militar Ambiental, de Francisco Beltrão.

Filhotes de coruja-da-igreja atendidos na UFFS
Foto: Divulgação UFFS

(…) O sargento-comandante do 3º Pelotão da Polícia Militar Ambiental, Charles Luis Civa, explica que antes da existência do projeto, os atendimentos a animais silvestres eram feitos por médicos veterinários voluntários. “Hoje é crucial o projeto da UFFS, pois é o único centro de tratamento habilitado na nossa região. O pessoal da Unidade de Medicina Veterinária tem uma agilidade significativa, sempre estão dispostos a nos atender”, destacou.” – texto da matéria “UFFS – Campus Realeza é referência no atendimento a animais silvestres na região”, publicada em 18 de dezembro de 2013 pelo site Jornal Novo Tempo

A unidade veterinária atende animais apreendidos pela Polícia Militar Ambiental, tais como atropelados, vitimas de maus tratos e recém salvos do tráfico necessitando de atenção médica.

“(…) Encontramos animais em diversas circunstâncias, mas podemos dizer que um terço deles são vítimas de atropelamentos”, afirma o sargento-comandante do 3º Pelotão da Polícia Militar Ambiental, Charles Luis Civa, na matéria do Jornal Novo Tempo. A maioria dos atendimentos envolve aves.

Chama a atenção a dependência que a Polícia Militar Ambiental tem desse serviço oferecido por uma instituição de fora da gestão pública ambiental. E é assim em todo o país.

O poder público não investe em atendimento com veterinários e biólogos para o momento imediatamente após a apreensão ou a qualquer ocorrência envolvendo silvestres. Esse trabalha acaba nas mãos, na maioria das vezes, de universidades e ONGs.

Fauna silvestre não é prioridade no Brasil.

– Leia a matéria completa do Jornal Novo Tempo

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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