
Por Elisângela de Albuquerque Sobreira
Médica Veterinária e mestre em Ecologia e Evolução pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutoranda em Animais Selvagens pela Universidade Estadual Paulista (Unesp/Botucatu). Já foi Gerente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Anáplois (GO), onde fundou e mantém o Centro Voluntário de Reabilitação de Animais Selvagens (CEVAS)
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O Brasil é reconhecido por ter a maior biodiversidade do planeta, causada, entre outros fatores, pela extensão continental de seu território – com 8,5 milhões de quilômetros quadrados – e por suas diferentes zonas climáticas. A variedade de biomas faz com que nenhum outro lugar tenha tanta riqueza de fauna e flora, correspondente a 20% das espécies do mundo.
A realidade é que, apesar da exuberância do ecossistema, nosso país historicamente deixa a desejar nos cuidados quanto à preservação. O tráfico de animais silvestres tem avançado bastante, demonstrando a urgente necessidade de mudanças nas leis ambientais e maior fiscalização para o combate desse crime, que só perde para os comércios ilegais de armas e drogas.
Várias espécies em extinção saíram da lista, outras deixaram de ser consideradas ameaçadas e outras entraram em seu lugar.
Para que possamos mudar a atual situação da fauna brasileira, necessita-se de maior incentivo para os trabalhos de educação ambiental, conscientizando a população da importância para preservação de cada espécie da fauna e da flora para o equilíbrio do ecossistema.
Que assim seja em 2018.