“As polícias Federal e Ambiental realizaram nesta segunda-feira (13/6), em São Paulo (SP), uma ação em conjunto que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão de animais exóticos e da fauna silvestre nas zonas Leste e Norte da cidade. A operação Safe Web investiga o tráfico e a venda das espécies pela internet.
Foram apreendidos 37 animais da fauna silvestre, entre eles primatas, répteis, aracnídeos, uma arara e um jacaré do papo amarelo. Além deles, a operação também apreendeu serpentes e escorpiões.
Os policiais ficaram surpresos com as condições de higiene em que os animais eram mantidos. Dois saguis, uma iguana e um jabuti foram encontrados mortos. Além dos animais silvestres, também viviam em situação deplorável no local cinco cães e um porco, que dividam o espaço com as demais espécies.
Três criminosos estavam sendo investigados por cerca de seis meses. Um deles, que já tem envolvimento em crimes ambientais e está cumprindo pena em regime aberto por homicídio, foi preso. De acordo com o tenente Sukaitis, da Polícia Militar Ambiental, os demais investigados, que estão viajando, vão responder por tráfico de animais e por maus-tratos. Segundo o tenente, um inquérito será aberto e os responsáveis serão intimados posteriormente.
A operação, que começou com o levantamento do perfil de vendedores de animais em redes sociais, resultou em sete autos de infração ambiental que, somados, chegam a uma multa de R$ 103.000,00 (cento e três mil reais).” – texto da matéria “Operação resgata animais silvestres contrabandeados em São Paulo”, publicada em 13 de junho de 2016 pelo site da revista Globo Rural
Não é de hoje que o Fauna News alerta para a grande quantidade de animais traficados pela internet no Brasil. Atualmente, as redes sociais, com destaque para o Fecebook, têm sido utilizadas por bandidos que vendem tudo quanto é tipo de bicho.
Aos poucos, em uma velocidade aquém da desejada, o poder público começa a monitorar as redes sociais e a agir. Que tais ações sejam permanentes, com polícia, Ibama e demais órgãos de fiscalização organizados para monitorar as redes sociais e a reprimir com eficiência tal modalidade do mercado negro de fauna.
A PM Ambiental mineira também já começou a se mexer (releia o post "PM mineira monitora tráfico de fauna via redes sociais", publicado pelo Fauna News em 7 de junho de 2016). Que o poder público se organize e aja rápida e permanentemente.
– Leia a matéria completa da Globo Rural
– Releia o post do Fauna News “PM mineira monitora tráfico de fauna via redes sociais”, publicado em 7 de junho de 2016