
Por Luciana Ribeiro
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Nomes populares: preguiça-real, unau
Nome científico: Choloepus didactylus
Estado de conservação: “pouco preocupante” na lista vermelha da IUCN e não consta da Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção
Ela tem essa cara fofa (não entendo porque as preguiças não estão, no mínimo, no mesmo nível de adoração dos pandas como animal mais fofo do mundo!) e fica tranquila no alto da copa das árvores, praticamente invisível. A preguiça-real é um dos dois membros do gênero Choloepus, o das preguiças de dois dedos. Há também o gênero Brasypus, que reúne as preguiças de três dedos.
A preguiça-real ocorre na região amazônica, sendo vista no sul da Colômbia, na Venezuela, nas Guianas, no Equador, no Peru e no norte do Brasil.
Com altura entre 60 cm e 85 cm, ela pesa até nove quilos. Sua alimentação é composta de folhas, frutas e raízes. E seu metabolismo é adaptado ao baixo teor de nutrientes de sua dieta, por isso, se mantém como ele, extremamente lento. É um animal de hábitos noturnos e solitários.
A pelagem da preguiça-real é marrom, mas na época das chuvas fica esverdeada por causa da presença de algas simbióticas que se abrigam em seus pelos.
Com cerca de um ano, a preguiça-real atinge a maturidade sexual. O acasalamento não tem época certa, podendo ocorrer durante todo o ano. Depois de uma gestação de nove a dez meses, nasce um único filhote, com cerca de 400 g. Durante os primeiros dez meses, o filhote vive agarrado à barriga da mãe. Uma preguiça-real pode passar dos de 30 anos.