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Natural de Tangará da Serra (MT). Ator, trancista e produtor cultural. Atualmente no sétimo semestre de Jornalismo pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). Presidente da Associação Teatral de Tangará da Serra (Grutta) e Ponto de Cultura Flor do Mato.
A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) realizou, em abril, uma oficina de planejamento para conservação do mico-leão-da-cara-preta (Leontopithecus caissara). O encontro, ocorrido em Curitiba (PR), contou com a participação de especialistas, pesquisadores e representantes de órgãos governamentais e entidades dedicadas à espécie.
Essa foi a quinta oficina com foco no animal. O mico-leão-da-cara-preta está classificada como “em perigo” na lista espécies ameaçadas de extinção do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Endêmica da Mata Atlântica e com a população estimada em menos de 400 indivíduos, a espécie tem distribuição geográfica em aproximadamente 300 km², sendo um dos primatas com menor área de ocorrência conhecida.
A V Oficina de Planejamento Integrado para a Conservação do Mico-Leão-da-Cara-Preta teve duração de três dias, em que os participantes tiveram acesso a uma programação diversificada, com dinâmicas de sensibilização e sessões de trabalho em grupo. Entre os resultados do encontro, destaca-se um plano operacional estratégico para a conservação da espécie.
A coordenadora do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e das Preguiças-de-coleira (Bradypus torquatus), Monica Montenegro destacou a necessidade de inovar e intensificar esforços de conservação da espécie.
Nesta edição da oficina, os organizadores abordaram questões relacionadas a “saúde única”, ressaltando a interconexão entre a saúde humana, animal e ambiental para a conservação das espécies e a qualidade de vida humana.
“Ao integrar especialistas de disciplinas das áreas de saúde e conservação, o conceito ‘Uma Só Saúde’ reforça a importância de práticas de conexão e equilíbrio ecológico que minimizem riscos sanitários e assegurem a sustentabilidade dos hábitats naturais, contribuindo decisivamente para a viabilidade da espécie a longo prazo”, disse Thaís Guimarães Luiz, veterinária e especialista ambiental na Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo (Semil).
Para o diretor executivo da SPVS, Clóvis Borges, a oficina reafirma a importância da cooperação interdisciplinar e das parcerias para garantir a sobrevivência do mico-leão-da-cara-preta e o equilíbrio dos ecossistemas onde a espécie ocorre.
“O mico-leão-de-cara-preta é uma espécie emblemática e que colabora com a necessidade premente de manter conservadas as áreas incluídas na Grande Reserva Mata Atlântica. O incremento substancial da gestão das unidades de conservação em São Paulo e no Paraná, onde ocorre esta espécie, é fator decisivo. Vem como a abertura de possibilidades de atração ao turismo ordenado nestas áreas, como forma de gerar empregos e renda as comunidades lindeiras a partir do conjunto de atrativos naturais existentes”, afirmou Clóvis.
Natural de Tangará da Serra (MT). Ator, trancista e produtor cultural. Atualmente no sétimo semestre de Jornalismo pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). Presidente da Associação Teatral de Tangará da Serra (Grutta) e Ponto de Cultura Flor do Mato.
