Análise de Dimas Marques
Editor-chefe
dimasmarques@faunanews.com.br
“Comando de Polícia Ambiental, em operação conjunta com o 2° CPA (9° BPM) com objetivo de coibir ilícitos ambientais na Feira de Honório, obteve êxito em identificar e prender sete pessoas em posse e comercialização de 30 pássaros e aves, em especial dois filhotes de tucanos e um filhote de papagaio.” – nota do Comando de Polícia Ambiental da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro em sua página no Facebook sobre operação realizada sábado, 31 de outubro
É fato que, em grandes centros urbanos, uma parcela significativa dos traficantes de animais passou a atuar via internet. Seja por redes sociais ou aplicativos de trocas de mensagens, como o WhatsApp, os bandidos encontraram uma forma de se expor menos, dificultando o trabalho da polícia e dos órgãos de fiscalização.
Mas ainda existe uma grande parcela de traficantes de fauna que age de maneira tradicional, levando animais silvestres para as feiras de fim de semana. Embora ainda predomine nas cidades menores, esse comércio ilegal de animais em feiras de rua continua a existir nas regiões metropolitanas.
É o que acontece na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, em Honório Gurgel. Na feira de sábado, traficantes agem intensivamente, mesmo com as constantes ações de policiais. Infelizmente, por conta da legislação, os bandidos detidos com os animais são soltos rapidamente para, com toda a certeza, estarem traficando animais no sábado seguinte.
É assim em Honório Gurgel, na feira de Duque de Caxias (município vizinho ao Rio de Janeiro), na da Vila Mara (na capital paulista), no Oitizeiro (em João Pessoa – PB) e por aí vai.