Novo Cetas para Santa Catarina

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
10 de abril de 2014
Não teve muita divulgação, mas muito importante para Santa Catarina:

“Santa Catarina vai ganhar mais um Centro de Triagem de Animais Silvestres, dessa vez na região Oeste. Durante a inauguração da Trilha Ecológica do Rio Vermelho, na sexta-feira (04), o presidente da Fatma, Gean Loureiro, assinou o repasse de R$ 400 mil para a construção da estrutura que ficará na cidade de Joaçaba. O recurso foi destinado a Polícia Militar Ambiental que vai fazer a obra em parceria com a Prefeitura de Joaçaba. Durante o evento, o prefeito “Mamão” de Joaçaba também esteve presente e participou da trilha.

O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) recupera animais silvestres machucados, maltratados ou fruto de contrabandos. Depois de cuidados, eles retornam a natureza. No entanto, parte desses animais, sem condições para soltura, ficam sob os cuidados da Fatma e Polícia Militar. Atualmente, o estado possui um Cetas, localizado no Parque do Rio Vermelho, em Florianópolis. No Brasil, existem 13 estruturas como essa e Santa Catarina passará a contar com duas.” – texto da matéria “Oeste Catarinense vai ganhar Centro de Triagem de Animais Silvestres”, publicada em 8 de abril de 2014 no site da Fatma (Fundação do Meio Ambiente, do governo do estado de Santa Catarina)

Entrada do Cetas de Florianópolis, administrado pela PM
Foto: PMAEduca

O sucateamento dos Cetas do Ibama e a superlotação desses centros estão forçando governos estaduais e prefeituras a investirem na construção dessas estruturas. Como o poder público não investe seriamente em educação ambiental visando a redução da demanda de animais silvestres pela população, acaba gastando com estrutura de repressão e de recepção dos bichos apreendidos.

O combate ao tráfico de animais não é prioridade de nenhuma gestão pública no Brasil. O que se faz é jogar a polícia para coibir o mercado negro e amontoar os bichos apreendidos em Cetas – já que são poucos os programas de solturas. Esse tipo de gasto é consequência da visão errada dos governantes, que ainda não levam a sério o trabalho de conscientização da população.

– Leia a matéria no site da Fatma

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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