“Oito pessoas morreram em acidente na noite dessa quarta-feira (2), na BR-267, em Nova Alvorada do Sul, a 107 quilômetros de Campo Grande. Todas as vítimas estavam na van que seguia para Nova Andradina. (…)
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a van atropelou uma anta que atravessava a rodovia e bateu de frente com uma carreta carregada com veneno agrícola. O motorista tentou evitar o atropelamento do animal silvestre e acabou invadindo a pista contrária.
Com o impacto entre os veículos, os dois pegaram fogo e seis pessoas morreram no local. Deste total, quatro ficaram carbonizadas. Uma vítima chegou morta no hospital de Nova Alvorada do Sul e outra morreu cerca de 20 minutos depois na unidade de saúde. A anta ficou em meio às ferragens e morreu.
O motorista da carreta e uma passageira da van foram os únicos sobreviventes. Ele foi socorrido para a Santa Casa da capital sul-mato-grossense e ela, que foi arremessada para fora do veículo, foi levada para o hospital de Nova Alvorada do Sul.” – texto da matéria “Van atropela anta, bate em carreta, pega fogo e 8 pessoas morrem”, publicada em 3 de setembro de 2015 pelo portal G1
A falta de infraestrutura que permita a redução dos atropelamentos de animais silvestres (como passagens de fauna, cercas, redutores de velocidade, radares, etc.) e de campanhas permanentes de conscientização dos motoristas vitima bichos e gente. As perdas de vidas humanas e dos estimados 475 milhões de animais que morrem atropelados todos os anos nas estradas e rodovias brasileiras (estimativa do Centro Brasileiro de Pesquisa em Ecologia de Estradas) causam dor às famílias e prejuízos àe biodiversidade.
Tragédias como a de Nova Alvorada do Sul continuarão acontecendo enquanto o poder público não investir com seriedade em soluções que reduzam os atropelamentos de animais silvestres nas estradas e rodovias.
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