Na estradas de noite: a luz que não permite a fuga

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
18 de fevereiro de 2014
“Em 2013, o Bosque/Zoo Fábio Barreto atendeu 42 animais, vítimas de atropelamento em rodovias de Ribeirão e região. Deste número, 14 deles morreram por chegarem ao Bosque muitas horas após o acidente.

Mão-pelada atropelado de noite no Mato Grosso do Sul
Foto: Marcela Sobanski

De acordo com Gouvêa (Alexandre Gouvêa, zootecnista e chefe do zoológico), os animais silvestres vão para o meio das rodovias em busca de alimentos e são atropelados pelos veículos. “A maior ocorrência é durante o período noturno, pois os faróis dos carros fazem com que os animais fiquem parados ao invés vez de fugir”, explicou.” – texto da matéria “Bosque/Zoo Fábio Barreto atendeu 42 animais silvestres atropelados em 2013, em Ribeirão Preto” publicada em 17 de fevereiro de 2014 pelo site Ribeirão Preto Online

Animais silvestres nem sempre vão até as rodovias na busca por alimentos. As causas são várias, dentre elas a fuga de incêndios, a busca por parceiros para acasalamento, necessidade de água e, dependendo da espécie, atraídas pelo calor do asfalto. Chama a atenção o fato de o período noturno ser favorável aos atropelamentos aos bichos ativos durante a noite, pois muitos ficam estáticos quando ofuscados pela luz dos veículos.

Para esses casos, a melhor forma de evitar os atropelamentos é conscientizar os motoristas a transitarem em velocidade mais baixa nos trechos com grande probabilidade de animais se aventurarem no asfalto. Passagens de fauna, cercas, mata-burros e outras estruturas também ajudam, mas condutor com atenção redobrada e avisado da possibilidade de encontrar animais no caminho é, sem dúvida, uma forma eficiente de no curto prazo reduzir a quantidade de vítimas.

De acordo com estimativa do coordenador do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas, Alex Bager, cerca de 475 milhões de animais silvestres morrem, todos os anos, atropelados em estradas e rodovias brasileiras.

– Leia a matéria completa do Ribeirão Preto Online

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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