Mais que passagens de fauna

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
21 de outubro de 2013
“Um dos problemas apontados pelos pesquisadores é que a maioria das estradas do interior não conta com passagens para que os bichos possam atravessar de um lado para outro. Muitos atropelamentos acontecem porque as estradas separam os locais onde estão os ninhos e tocas de onde os animais buscam alimento e água. Com o mapeamento dos pontos em que ocorrem mais acidentes a ideia é propor ações para reduzir os atropelamentos.” – texto da matéria “Alunos propõem ações para evitar atropelamentos de animais no RS”, publicado em 20 de outubro¬¬ de 2013 pelo portal G1

Passagem de fauna no interior paulista
Foto: Reginaldo dos Santos/EPTV

Achar que passagens de fauna são a principal solução para os atropelamentos de animais silvestres em rodovias é subestimar o problema. Essas estruturas ajudam a reduzir os riscos se forem planejadas de acordo com as espécies envolvidas e instaladas em locais corretos. O que se esquece, sempre, é atuar com um conjunto de ações.

Estruturas isoladas não resolvem o problema. Conscientização de motoristas, sinalização adequada e em locais corretos, redução dos limites de velocidade e as estruturas para evitar o acesso dos animais às pistas (passagens de fauna, cercas, mata-burros, repelentes sonoros e luminosos, por exemplo) devem constar em qualquer projeto de gestão de fauna para estradas.

Tamanduá atropelado no Mato Grosso do Sul
Foto: Alessandra de Souza

Se o investimento é caro? Não. Afinal, qual valor pode ser considerado alto demais para salvar os cerca de 475 milhões de animais silvestres que, todos os anos, morrem atropelados nas estradas e rodovias brasileiras (estimativa do centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas).

– Leia a matéria do portal G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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