
Em 26 de maio de 2016, o Fauna News publicou o post “Primatas traficados para serem bichos de estimação”, em que foram comentadas as recentes apreensões na Bahia, em Minas Gerias e no Tocantins de macacos vítimas do hábito de criar animais silvestres como bichos de estimação. E em recentes posts (veja links no final), temos divulgado o uso do Facebook como ambiente quase livre para os traficantes de animais atuarem.
Chamou a atenção, em 23 de maio, a publicação da matéria “Polícia investiga venda de macacos pelo Facebook em Londrina” pelo site Cative:
“A venda de animais silvestres em um grupo no Facebook de alunos e servidores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) está sendo investigada pela Polícia Ambiental de Londrina.
No grupo "UEL Mercado Livre", um homem postou que está vendendo filhotes de saguis mansos, por R$ 600.
A publicação repercutiu entre os participantes do grupo, que questionaram a origem do animal.
A denúncia foi feita na sexta-feira (20) a polícia. A investigação localizou como o perfil sendo de uma pessoa de Bauru (SP) e que o animal é um Sagui de tufo branco, cujo o habitat natural é o Cerrado e da Caatinga do Nordeste.
O Ibama e Polícia Ambiental de São Paulo foram notificadas, para auxiliar na identificação do possível vendedor. Caso ele seja localizado e os animais não sejam regularizados, ele poderá responder por diversos crimes ambientais.”
Só existe uma possibilidade para a polícia não identificar e localizar o vendedor e os animais: se não quiser fazê-lo. E é bom que o faça e, sobretudo, divulgue o resultado da investigação para que sirva de exemplo a outros infratores.
Tudo bem que a legislação não permite uma punição exemplar, mas que pelo menos a bandidagem tenha a sensação de que pode ter um pouco de dor de cabeça com a repressão.
– Leia a matéria no Cative
– Releia o post “Primatas traficados para serem bichos de estimação”, publicado pelo Fauna News em 23 de maio de 2016
– Posts do Fauna News sobre tráfico de fauna no Facebook:
"O imenso tráfico de fauna no Facebook", de 8 de março de 2016
"Saguis eram vendidos pelo Facebook", de 10 de maio de 2016