Dimas Marques
Editor-chefe
Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

“Ao longo da ferrovia na região sul de Mato Grosso, estão sendo instaladas passagens para animais silvestres. O trabalho, que está em fase de conclusão, visa reduzir o atropelamento dos bichos nos trilhos e ainda possibilita a mobilidade segura das espécies pelo corredor ecológico, minimizando o impacto ambiental sobre a fauna. Ao todo, serão 27 pontos de travessia, com medidas de 2 metros de altura por 2,5 metros de largura.
A iniciativa é necessária, mas um trecho do último parágrafo acima chama a atenção: “A equipe de técnicos da empresa, responsáveis pelo trabalho de instalação e monitoramento das estruturas, já detectaram animais transitando pelos acessos já concluídos. Com um estudo sobre a eficiência das passagens, é possível identificar os principais animais que fazem uso do dispositivo, diminuindo os atropelamentos.” Não é estranho implantar passagens de fauna sem conhecer exatamente as espécies de animais que ocorrem na região e que tentam atravessar a linha férrea?







