Lidando com números para combater o tráfico de fauna

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
21 de novembro de 2013
“A estudante de Ciências Biológicas da Unitau Aline Petrucelli Gastalle realizou uma pesquisa, como seu Trabalho de Graduação (TG), sobre a frequência de animais silvestres entregues ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na região e no estado. O levantamento, que tem por objetivo colaborar para a redução do tráfico de animais, constatou que o volume de apreensões aumentou 37,88% entre 2008 e 2012 no Vale do Paraíba.

Aline trabalhou com dados recentes da Polícia Militar Ambiental


Foram averiguados os dados disponibilizados pela Polícia Ambiental de São Paulo desde o ano de 2008 – no qual foram registrados 1.832 animais apreendidos – até o ano de 2012 – quando o número subiu para 2.526. (…)

Na região do Vale do Paraíba paulista foram apreendidos, de 2008 a 2012, 8.948 espécimes de 172 espécies das classes réptilia, aves e mammalia.” – texto da matéria “Pesquisa de aluna revela aumento na apreensão de animais na região”, publicada em 20 de novembro de 2013 pelo Diário de Taubaté

Os números são muito importantes para dimensionar o problema e para os órgãos de fiscalização planejarem ações. É assim que normalmente esses dados são trabalhados.

Mas seria muito importante que eles fossem usados no planejamento de projetos de educação ambiental. Sabendo os locais onde ocorre muito tráfico de fauna e os hábitos da região (como, por exemplo, as espécies preferidas no mercado negro), é possível preparar trabalhos de conscientização das comunidades para os problemas ambientais e de saúde pública envolvidos.

A própria Aline sabe disso:

“Aline conclui que a questão pode ser solucionada, mas precisa ser exposta às pessoas a gravidade do problema para que cessem a retirada das espécies e dos recursos naturais.” – texto do Diário de Taubaté

Parece que só o poder público que ainda não se tocou disso. O combate ao tráfico de fauna passa, necessariamente, por um extenso e árduo trabalho de educação ambiental com foco, principalmente, em mudar o comportamento de quem compra os bichos.

– Leia a matéria completa do Diário de Taubaté

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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