
“A Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) encontrou, nesta quinta-feira (11), quatro animais silvestres atropelados, entre os quilômetros 157 e 170 na MGC-452, em Uberlândia. Os militares encontraram uma coruja orelhuda, um tatu peba, uma jaratataca e uma gralha, todos mortos, durante um patrulhamento ambiental.
A PM reforça que nesta época do ano os condutores têm que redobrar a atenção, pois há focos de incêndios ao longo das vias e em fazendas da região, resultando na fuga dos animais que acabam cruzando as rodovias e estradas. Além disso, muitos bichos morrem atropelados nas rodovias porque a expansão urbana e rural força os animais a migrarem em busca de abrigo, água e alimento” – texto da matéria “Polícia ambiental encontra animais atropelados na MGC-452”, publicada em 12 de agosto de 2016 pelo portal G1
Quando os incêndios ocorrem em áreas de lavoura, talvez a orientação para os agricultores ajude a diminuir os impactos sobre a fauna – que além de sofrer com queimaduras, pode fugir para as estradas.
Mas, e quando o fogo ocorre em áreas de vegetação nativa, como no cerrado, que muitas vezes entram em combustão espontaneamente? Nesse caso, o poder público tem a obrigação de monitorar constantemente essas áreas, fazer campanhas para alertar os motoristas, determinar a redução de velocidade nesses períodos críticos, investir em passagens de fauna para facilitar a fuga dos animais, dentre tantas medidas possíveis.
O fator incêndio deveria ser levado em conta nos processos de licenciamento da construção de rodovias para evitar que tais problemas aconteçam – o que aconteçam com o mínimo de impacto possível. Mas será que isso é pensado?
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