Idoso em sua residência: fachada acima de qualquer suspeita para o tráfico de animais

Dimas Marques
Editor-chefe

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

04 de junho de 2014

“Um homem de 61 anos foi detido por porte ilegal de armas e tráfico de animais silvestres na manhã desta segunda-feira (2) em Taubaté. Segundo a Polícia Militar Ambiental, o flagrante aconteceu no bairro da Estiva após denúncia sobre a venda dos animais.

Segundo a PM, foram apreendidas 30 aves, um revólver e duas espingardas, além de equipamentos para caça. As três armas possuíam documentos no nome do pai do suspeito. As aves não apresentavam documentação e ficaram apreendidas.” – texto da matéria “Idoso é detido com armas e animais silvestres em Taubaté, SP”, publicada em 2 de junho de 2014 no portal G1

O tráfico de animais é um crime de opostos: nas feiras é escancarado e nas residências uma discrição – ainda mais quando um idoso está envolvido. E no Brasil, tem-se a ideia que os mais velhos não se envolvem com crimes – o que é uma mentira quando trata-se do mercado negro de fauna.

Estereotipar a forma com um crime acontece ou o perfil do infrator é um grande passo para que a fiscalização e a repressão falhem. E, infelizmente, isso acontece – não só com a polícia, mas com toda a população.

Felizmente, algumas pessoas são mais atentas e denunciam. E é só por isso que boa parte das prisões de traficantes e apreensões de animais silvestres acontecem no Brasil. Investigação e inteligência policial são características raras no combate ao comércio ilegal de fauna.

– Leia a matéria completa do portal G1

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]