O primeiro caso de gripe aviária em aves selvagens no Rio Grande do Sul foi confirmado segunda-feira, 29 de maio, pelo governo federal. A doença atingiu cisnes-do-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus) na Estação Ecológica do Taim, por onde cruzam espécies migratórias de várias regiões do globo.
Pesquisadores e turistas não podem adentrar a unidade de conservação desde a última sexta-feira (28 de maio), quando foram descobertos 36 cisnes mortos. O contato com animais infectados ou mortos ameaça a saúde humana.
Equipes monitoram as espécies que transitam pelo local. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) não informou a ((o))eco sobre medidas adicionais para proteger aves silvestres naquela e em outras reservas federais.
Outros casos de H5N1 foram confirmados esta semana no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, envolvendo espécies como trinta-réis-de-bando e trinta-réis-boreal, noticiou a Agência Brasil.
O Ministério da Agricultura publicou uma portaria na semana passada reconhecendo um estado de emergência zoossanitária no país devido às infecções de aves silvestres pela gripe aviária.