Infecções de aves silvestres marinhas pelo vírus da gripe aviária H5N1 fizeram o Ministério da Agricultura e Pecuária decretar na segunda-feira (22 de maio) um estado de emergência zoossanitária no território nacional, por seis meses.
Desde o último fim de semana, laboratórios federais confirmaram animais doentes no Espírito Santo e no Rio de Janeiro. As espécies infectadas incluem aves migratórias como trinta-réis e atobá.
Ainda não foram registrados casos em humanos, mas a doença é muito contagiosa, afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres e, em alguns casos, outros mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos e porcos.
Aves sacrificadas
Ao menos no Espírito Santo, 26 aves com suspeitas de infecção foram sacrificadas por órgãos públicos tentando conter o avanço da doença, como atobás e trinta-réis, biguá, coruja, bem-te-vi, periquito-rei e papagaio-chauá.
Suspeitas de animais infectados devem ser informadas aos veterinários ou órgãos de governo mais próximos. Mais informações aqui. A violência gratuita contra espécies silvestres e domésticas deve ser evitada e é crime.