Grandes primatas são vítimas de traficantes especializados

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
06 de março de 2013
“Cerca de 3 mil grandes macacos morrem ou são capturados a cada ano devido ao comércio ilegal, segundo um relatório da ONU publicado nesta segunda-feira (4).

Entre 2005 e 2011 estima-se que mais de 20 mil exemplares de grandes macacos foram vítimas da caça ilegal, segundo o estudo elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que supervisiona um programa específico de conservação conhecido como Grasp.” – texto da matéria “Cerca de 3 mil grandes macacos são vítimas de caça a cada ano, diz ONU”, publicada em 4 de março de 2013 pelo portal G1

Chimpanzé em cativeiro na Espanha
Foto: WSPA

Não bastasse a estupidez do número, que dá uma dimensão assustadora da pressão que chimpanzés, bonobos, gorilas e orangotangos estão sofrendo, a caça e a captura ocorrem na total ilegalidade. Essas práticas estão proibidas pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES). Apesar de a carne de muitos primatas ser apreciada em vários locais do mundo, o problema com essas espécies é outro: o tráfico de fauna.

“Segundo o relatório, muitos destes macacos são vendidos como animais domésticos a compradores ricos, que os veem como um símbolo de poder, ou são adquiridos por zoológicos de reputação duvidosa e explorados pela indústria do turismo ou do entretenimento.” – texto do G1

Vale a ressalva que o tráfico não é a única fonte de perigo desses animais. Perda de hábitat, conflitos armados com guerrilhas locais, ataques de fazendeiros para defender suas plantações e caça para o consumo da carne são outras ameaças.

Gorila morto no Congo
Foto: Brent Stirton

A extinção já é uma realidade próxima para muitas dessas espécies.

– Leia a matéria completa do portal G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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