
“O 2º Grupo de Polícia Ambiental da Brigada Militar (GPA) de Estrela, devolveu, na manhã de sexta-feira (5), um gato do mato ao seu habitat natural, próximo da ERS-128 (Via Láctea), em Teutônia.
O animal foi atropelado no dia 15 de setembro de 2015 e, durante quatro meses, esteve em recuperação. O acidente ocorreu nas proximidades de onde o animal foi devolvido, no km 19 da rodovia.
De acordo com o policiamento, o gato teve uma fratura na pata dianteira e foi operado no Hospital Veterinário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Após, o felino foi levado para o zoológico de Canoas, onde foi feito o trabalho de reabilitação.” – texto da matéria “Gato do mato é recuperado e devolvido ao habitat natural”, publicado em 6 de fevereiro de 2016 pelo site do jornal O Informativo do Vale (RS)
Por ano, no Brasil, estima-se que 475 milhões de animais silvestres morrem por atropelamento em estradas e rodovias brasileiras. O dado é do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas. Desse total, 9% das mortes são de vertebrados de médio porte, como gambás, lebres, macacos e felinos como o gato-do-mato.
As rodovias brasileiras ainda não estão bem adaptadas para evitar atropelamentos de fauna. Pelo tamanho da malha rodoviária do país (1,7 milhão de quilômetros), há muito o que se fazer. Cercas, passagens de fauna, sonorizadores, radares, redução de velocidade em trechos críticos, sinalização e campanhas educativas de motoristas estão entre as medidas para reduzir tal impacto. Mas o poder público e as concessionárias que administram as estradas ainda deixam a desejar.
Para os motoristas, ter e seguir orientações de redução de velocidade são fundamentais para evitar acidentes com animais. Um estudo na Austrália sugere que uma redução de 20% na velocidade diminuiria em 50% a mortalidade dos animais.
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