
“A Polícia Militar de Meio Ambiente apreendeu nesta quarta-feira (9) 33 pássaros silvestres no Bairro Morumbi, na zona leste de Uberlândia. Entre eles, três canários da terra e um bigodinho. A polícia chegou até os animais após realizar uma fiscalização na residência.
O autor já foi preso em março deste ano pelo mesmo crime ambiental. De acordo com a polícia, esta é a terceira vez que o homem é detido por contrariar leis ambientais. Ele foi encaminhado para a delegacia de Polícia Civil, para providências judiciárias.” – texto da matéria “Homem é preso pela 3ª vez com aves silvestres em cativeiro em Uberlândia”, publicada em 9 de dezembro de 2015 pelo portal G1
Se o sujeito tivesse, desde criança, sido conscientizado sobre a importância de manter os animais silvestres livres para o equilíbrio dos ecossistemas e para a nossa própria sobrevivência, talvez ele não fosse nenhuma vez flagrado com aves em gaiolas.
Se o sujeito tivesse, dede criança, sido sensibilizado para o valor da liberdade para qualquer animal, talvez não tivesse iniciado atividade tão cruel como criar (ou vender, já que a quantidade era grande) aves em gaiolas.
Se o sujeito tivesse, desde sua primeira prisão, sido realmente punido por manter animais silvestres em cativeiro ilegalmente, talvez ele não fosse um reincidente. Afinal, lei não serve só para punir, mas também para educar.
Mas no Brasil não há uma política de educação ambiental que contemple o tráfico de fauna e o combate ao hábito de criar animais silvestres como bichos de estimação.
Mas no Brasil a legislação é fraca, considerando o tráfico de fauna como um crime de “menor potencial ofensivo”, ninguém é condenado. Também quem cria ilegalmente animais silvestres não é punido. Sequer há o pagamento das multas pelos infratores.
Alguém acredita que o tráfico de fauna e o hábito de criar animais silvestres como bicho de estimação é combatido no Brasil?
– Leia a matéria completa do portal G1
– Entenda mais sobre os motivos pelos quais o tráfico de fauna não é combatido no Brasil