Destruindo gaiolas para educar

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
18 de junho de 2013
“Mais de 300 gaiolas e armadilhas foram destruídas pela Polícia Ambiental, na manhã desta sexta-feira (7), em Guaçuí, no Sul do Espírito Santo. Como parte da programação da Semana do Meio Ambiente, o evento contou com a presença de mais de 200 alunos de escolas do município. O objetivo da ação, segundo a polícia, é orientar a população a não capturar e não manter pássaros silvestres em cativeiro.” – texto da matéria “Gaiolas e armadilhas são destruídas em praça de Guaçuí, ES”, publicada em 7 de junho de 2013 pelo portal G1

 
 Trator destruindo as gaiolas
Foto: PMES

O sucesso do combate ao tráfico de animais silvestres depende de um conjunto de ações, que devem estar coordenadas. Fiscalização eficiente com pessoal bem instruído e equipado, legislação realmente punitiva, centros para recebimento dos bichos apreendidos, processo burocrático que realmente funcione para as solturas, áreas para as solturas monitoradas e ações de geração de renda e apoio social nas regiões onde pobreza incentiva a captura dos animais são essenciais. Mas, tudo isso, sem um projeto de educação ambiental para redução de demanda – principalmente voltado para crianças e adolescentes – não terá resultado satisfatório.


Gaiolas, antes da destruição, observadas pela população
Foto: PMES

Ações como a da Polícia Ambiental do Espírito Santo são bastante interessantes, mas têm de estar inseridas em um projeto maior. Nenhum trabalho terá resultado ser for feito apenas em ocasiões especiais, como a Semana do Meio Ambiente.

O poder público, principalmente os chefes do poder Executivo, têm de trabalhar na conscientização da população para combater a vergonha dos 38 milhões de animais silvestres retirados da natureza todos os anos no Brasil.

– Leia a matéria completa do portal G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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