Defendendo uma reserva biológica… inclusive do tráfico de animais

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
08 de novembro de 2013
“Com o objetivo de reforçar a proteção da Reserva Biológica do Tinguá, na Baixada Fluminense, a Secretaria do Ambiente do Estado do Rio assinou hoje (7) um protocolo com as prefeituras de seis municípios vizinhos à área de proteção ambiental.

Reserva Biológica do Tinguá: 26 mil hectares de Mata Atlântica
Foto: ICMBio


De acordo com o documento, as prefeituras se comprometem a desenvolver ações e projetos voltados para a preservação da região, que tem 26 mil hectares, e é um das mais importantes unidades de conservação federal. As cidades que assinaram o protocolo são: Duque de Caxias, Japeri, Nova Iguaçu e Queimados, na Baixada Fluminense; Miguel Pereira, no centro-sul do estado, e Petrópolis, na região serrana.

Entre as ações acertadas, estão previstas a readequação dos limites das unidades de conservação municipais com a reserva biológica, revisão dos planos diretores e iniciativas conjuntas de educação ambiental e de fiscalização.” – texto da matéria “Governo do Rio e prefeituras firmam acordo para reforçar proteção de reserva biológica”, publicada em 7 de novembro de 2013 pela Agência Brasil

Foi anunciado o investimento de R$ 4 milhões na unidade de conservação e na região. Um dos problemas da Reserva é a captura de animais para abastecer o tráfico, já que há inúmeras feiras na Baixada Fluminense onde o crime é cometido.

Unidades de conservação são muito cobiçadas por traficantes de fauna. É como os bancos para os assaltantes…

Para combate o mercado negro de animais, a ideia parece estar bem estruturada: pensou-se na fiscalização e em educação ambiental e na geração de emprego e renda, já que se espera que os investimentos criem oportunidades no ecoturismo e na gastronomia. Jamais se deve deixar as comunidades de fora de qualquer planejamento envolvendo unidades de conservação.

Só faltou um detalhe: quando tudo isso sai do papel? A matéria não informou…

– Leia a matéria completa da Agência Brasil

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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