Decoração baseada na morte de borboletas

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
24 de março de 2014
A captura e tráfico de borboletas para a confecção de quadros e peças decorativas é bastante comum no Brasil. Muitas dessas peças são comercializadas como suvenires para turistas.

“Policiais da 12ª DP (Copacabana), com apoio do Ibama, realizaram, nesta sexta-feira (21/03), a operação Panapanã Mortuus. Durante a ação, cerca de 1.334 borboletas mortas e dissecadas da fauna silvestre brasileira foram apreendidas. Os animais estavam sendo comercializados em quadros de decoração, na Rua Ministro Viveiro de Castro, em Copacabana, Zona Sul do Rio.

O dono do estabelecimento foi autuado por crime ambiental e multado em R$ 1.434.00 pelo Ibama, pois algumas das espécies que foram encontradas no local estão ameaçadas de extinção.” – texto da matéria “Polícia Civil apreende borboletas da fauna silvestre brasileira”, publicada em 21 e março de 2014 pelo site do Jornal do Brasil

Fiscais do Ibama em fiscalização em 2010
Foto: Divulgação Ibama

Em 6 de março de 2014, o Fauna News publicou o post “Borboletas para o tráfico”, em que comentou o flagrante contra um casal de aposentados que estavam capturando centenas de borboletas dentro do Parque Nacional da Serra do Itajaí (SC).

Borboletas mortas no Parque Nacional da Serra do Itajaí (SC)
Foto: Divulgação ICMBio

Esse tipo de comércio tem de ser combatido com investigação para identificar quem fabrica tais peças, multas pesadas contra os comerciantes e, sobretudo, informar turistas e potenciais compradores da irregularidade e dos problemas (borboletas são polinizadoras, presas e predadoras, por exemplo) envolvidos na aquisição do suvenir.

Lembrancinha cruel e de péssimo gosto.

– Leia a matéria completa do Jornal do Brasil
– Releia o post “Borboletas para o tráfico”, publicado em 6 de março de 2014 pelo Fauna News

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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