Criadouros: o buraco negro do tráfico de animais

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
15 de março de 2012
“O escritório regional do Ibama de Rio Preto divulgou balanço da Operação Sem Floresta revelando ter aplicado R$ 3,2 milhões em multas por irregularidades ambientais na região. A operação, iniciada em outubro de 2011 e completada este mês, apreendeu 1.391 animais. Dentro os animais apreendidos estão jabutis, jiboias, iguanas, cachorro do mato, gato do mato, papagaios e curiós, considerados animais silvestres.” – texto da matéria “Ibama multa em R$ 3,2 mi irregularidades na região”, publicada em 10 de março de 2012 pelo site do jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto


Jabutis apreendidos pelo Ibama
Foto: Divulgação Ibama

E sabe onde estava a maioria desses animais? Com criadouros comerciais e conservacionistas que deveriam trabalhar apenas com espécies permitidas pelo Ibama e com bichos de origem comprovada. A operação faz parte do processo de passagem da gestão da fauna silvestre, no estado de São Paulo, do órgão federal para a Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

Os criadouros de fauna silvestre (conservacionistas, comerciais e científicos) são, na maioria dos Estados, registrados e fiscalizados pelo Ibama (o estado de São Paulo começa agora a assumir essa gestão). A deficiência do órgão federal em acompanhar a atividade desses estabelecimentos permitiu que os mesmos se transformassem em centrais de tráfico de animais. Isso em todo o país.

Se fosse feita uma fiscalização séria sobre os criadouros, acho que as feiras do rolo das periferias e cidades do interior ficariam com inveja da quantidade de animais traficados.

– Leia a matéria completa do Diário da Região

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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