
…sobre a frustração dos policiais que combatem o tráfico de animais.
"Isso é muito frustrante para nós, é duro ver o criminoso deixar a delegacia, ainda mais porque sabemos que a possibilidade dele cometer o mesmo crime é grande”.
Ednilson Paulino Queiroz, tenente-coronel da Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul, sobre a liberação de traficantes de papagaios-verdadeiros após serem presos. A declaração está na matéria “Espremidos em caixas de papelão, filhotes de papagaio são alvo de traficantes em MS; 69 foram salvos nesta sexta”, publicada em 14 de setembro de 2018 pelo portal G1
Pelo fato de as penas para esse crime sere inferior a dois anos (“menor potencial ofensivo”), os casos são submetidos à Lei 9.099/1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e abre a possibilidade da transação penal e a suspensão do processo.
Agrava a situação a Lei 12.403/2011, que estabeleceu o fim da prisão preventiva para crimes com penas menores que quatro anos de prisão, como o de formação de quadrilha.
O tráfico de animais silvestres é o crime da impunidade.
– Leia a matéria completa do portal G1
– Releia “O inferno dos papagaios-verdadeiros – Parte 2”, publicado pelo Fauna News em 16 de setembro de 2018, que aborda o caso dos 69 papagaios apreendidos