
…sobre a politicagem e a pouca eficácia das conferências da CITES.
"É de fato uma pena que outros ambientalistas e gestores ambientais brasileiros não possam assistir em primeira mão o que se passa nessas reuniões, os conchavos de bastidores para atender a objetivos de grupelhos que se beneficiam do abuso sobre as espécies silvestres e ecossistemas, a hipocrisia dos Estados, a inutilidade dos compromissos assumidos por países que não têm a menor intenção de cumpri-los. Talvez em nenhum outro instrumento internacional isso fique tão pornograficamente claro como na CITES, que deveria estar protegendo as espécies ameaçadas pelo comércio internacional, e muitas vezes fracassa rotundamente nessa missão, por conta da falta de compromisso de membros proeminentes da comunidade internacional."
Ambientalista José Truda Palazzo Júnior, que integra a delegação brasileira na 17ª Conferência das Partes (COP 17) da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), no artigo "O genocídio do supérfluo: circo dos horrores no tráfico de fauna", publicado em 26 de setembro pelo site O Eco. A COP 17 acontece na África do Sul desde 24 de setembro e termina em 5 de outubro.
Vale destacar: a China é responsável por grande parte dessa politicagem contrária à conservação da fauna.