Cinquenta insetos brasileiros com nomes legais (na minha opinião)

Parece que foi ontem. Em 2020, bem no início do evento que viria a paralisar o planeta, a pandemia de Covid-19, quando recebi um certo convite vindo de Dimas Marques, o editor-chefe do Fauna News, confesso que hesitei bastante. O honroso convite era para escrever um texto mensal para a coluna Invertebrados, um espaço novinho em folha para se poder falar sobre bichinhos que não estão entre os mais falados por aí. A hesitação, absolutamente normal para quem não é da área das Letras, tinha muito a ver com as incertezas do período e as inseguranças acerca do que estaria por vir.

Resolvi aceitar, dentro daquele pensamento que muita gente fala por aí, o tal do “tá com medo? Vai com medo mesmo”. E assim, com medo mesmo, eis que este que você está lendo agora é o meu quinquagésimo texto por aqui – um tipo de “bodas de ouro” de mês. Tem sido muito legal, uma baita experiência e um desafio novo a cada texto.

Com total liberdade, tenho exercido aquilo que, a partir de (provavelmente) metade da minha carreira acadêmico-científica, tem sido o meu norte: associar Ciência e cultura. A meu ver, posso até dizer que sou convicto disso, com benefícios mútuos para essas duas formas de se enxergar o mundo. Com, igualmente, benefícios para a defesa do meio ambiente e da biodiversidade, objetivo pétreo do Fauna News.

Só para exemplificar essa possibilidade de uso da cultura em prol da causa ambiental, vou evocar a Caipora, um dos encantados do panteão folclórico brasileiro. Em muitas regiões do Brasil, as criaturas encantadas da natureza assumem papéis de agentes na gestão interna e sustentação dos bens ambientais, uma vez que a crença em suas punições e aparições demarca e controla o uso desses recursos. A Caipora, segundo percepção comum em muitas comunidades, pune aqueles que entram na mata sob determinadas condições ou fazem uso excessivo da caça. Parece-me desnecessário dizer o quanto isso, bem trabalhado, pode ser revertido à defesa ambiental e, felizmente, cientistas e conservacionistas já se começaram a se dar conta [1].

Diante disso, quase sempre os meus textos aqui têm um quê de cultural e assim o será até onde for permitido. Celebrando este meu momento festivo, resolvi citar cinquenta insetos brasileiros cujos nomes eu acho interessantes. Neste espaço já mencionei alguns insetos com nome de celebridades [2] e vou procurar não os repetir. Ah, como toda boa lista, ela está longe de ser definitiva – certamente se eu for repetir essa atividade amanhã, muitos dos insetos serão outros. Também é legal realçar que, segundo as boas regras da nomenclatura zoológica, os nomes científicos de gênero e espécie devem vir acompanhados, na sua primeira menção, do sobrenome dos autores e do ano de publicação original. Normalmente nos meus textos aqui no Fauna News eu ignoro essa regra, até mesmo para não aborrecer o leitor com cientificidades excessivas. Porém, hoje incluirei a autoria completa, como forma de homenagear esses criativos entomólogos que propuseram nomes diferentes e interessantes.

Assim, a lista abaixo é composta, em sequência numérica de 1 a 50, do nome científico, com a respectiva autoria, classificação em ordem e família (entre parênteses) e, caso o nome não seja autoexplicativo, uma explicação resumida. A ordenação é totalmente aleatória, não seguindo qualquer sequência taxonômica ou de predileção. É tudo só brincadeira mesmo. Vamos à lista!

Lista dos insetos com nomes legais

1. Trichomyia caipora Araújo & Bravo, 2016 (Diptera: Psychodidae) – Pois é, comecei com a Caipora (como não?), inspiração para o nome de um mosquitinho.

2. Trichomyia confusa Araújo & Bravo, 2016 – Essa espécie de mosquito, descrita pelos mesmos autores acima, entrou na lista porque, na atual conjuntura brasileira, quem não está confuso, está errado…

3. Vatellus yanomami Braga & Ferreira-Jr, 2016 (Coleoptera: Dytiscidae) – Besourinho aquático batizado em homenagem a um dos nossos povos indígenas, que, recentemente, ocupou bastante o noticiário da grande imprensa por conta de sua dramática situação. Vítimas indefesas da sanha criminosa de garimpeiros, grileiros, caçadores, especuladores, traficantes e outros exploradores das matas, bem que os yanomami e demais povos originários mereceriam ter uma ajudinha extra da Caipora e dos nossos entes folclóricos em geral.

4. Vatellus caissara Braga & Ferreira-Jr, 2016 – Os mesmos autores batizaram outro besourinho em honra aos caiçaras, povo tradicional que ocupa o litoral de Paraty e Angra dos Reis (RJ), bem como de São Paulo e do Paraná.

5. Regalana sheilae Domahovski, Gonçalves, Takiya & Cavichioli, 2014 (Hemiptera: Cicadellidae) – Uma cigarrinha em homenagem à personagem Sheila, do desenho animado Caverna do Dragão (ah, gente, quem não gosta disso já morreu um pouco por dentro).

6. Dicranocentrus pikachu Xisto & Mendonça, 2017 (Collembola: Entomobryidae) – Os autores desse colêmbolo, grupo de insetos de tamanho diminuto, habitantes do solo e pouco conhecidos do público em geral, consideraram que ele é parecido com o mais famoso dos Pokémon. Vão aparecer muitos colêmbolos aqui nesta lista, pois os especialistas no grupo são bastante criativos.

7. Rustitermes boteroi Castro, Constantini, Scheffrahn, Carrijo & Cancello, 2020 (Blattodea: Termitidae) – Quem estuda um determinado grupo de insetos sempre acha que ele é o mais bacana. A ponto de se ter um cupim xará do grande artista colombiano Fernando Botero.

8. Thraulodes pinga Souto, Da-Silva & Nessimian, 2014 (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) – Eu não poderia ficar de fora da festa e, assim, participei como colaborador da descrição de uma espécie de efemeróptero procedente de Paraty (RJ), local onde há um importante festival da cachaça. A exemplo dos colêmbolos, os efemerópteros também são insetos bem desconhecidos pela população urbana, embora desempenhem papéis ecossistêmicos importantíssimos nos ambientes de água doce. Como os especialistas são criativos, fato esse aliado à minha tremenda simpatia pessoal e profissional pelo grupo, os efemerópteros são figurinhas fáceis nesta lista.

9. Isotomiella uai Mendonça, Abrantes & Neves, 2012 (Collembola: Isotomidae) – Ê, trem bom! Um colêmbolo das Minas Gerais, uai.

10. Euglossa bazinga Nemésio & Ferrari, 2012 (Hymenoptera: Apidae) – Na série de TV “Big bang, a teoria”, “Bazinga!” é uma das falas típicas do personagem Sheldon Cooper. Certamente os autores dessa espécie de abelha são muito fãs da série, que é realmente ótima.

11. Neotropiella macunaima Queiroz, Silveira & Mendonça, 2013 (Collembola: Neanuridae) – Temos aqui o colêmbolo sem nenhum caráter! Todas as homenagens ao clássico de Mário de Andrade, uma das mais importantes obras da literatura brasileira, são super bem vindas.

12. Peckia veropeso Carvalho-Filho, Soares, Souza & Gorayeb, 2016 (Diptera: Sarcophagidae) – O mercado Ver-o-Peso, popular entreposto comercial de Belém (PA), é também um tremendo conglomerado popular. Além de ter inspirado o nome dessa espécie de mosca.

13. Aedokritus adotivae Pinho, 2018 (Diptera: Chironomidae) – Em visita a uma escola pública, o autor dessa espécie de mosquitinho não hematófago pediu ajuda às crianças na escolha do nome, isso após ele ter explicado um pouco da taxonomia dos insetos e das regras de nomenclatura zoológica. Os alunos acabaram escolhendo homenagear a própria instituição, a Escola Básica Municipal Adotiva Liberato Ventim [4]. Legal demais!

14. Furculanurida tropicalia Queiroz & Fernandes, 2011 (Collembola: Neanuridae) – Colêmbolo batizado em alusão à Tropicália, movimento de grande relevância musical e para a cultura em geral.

15. Friesea curupira Queiroz & Mendonça, 2014 (Collembola: Neanuridae) – Mais um encantado das matas, o Curupira, inspirando nome de espécie de inseto brasileiro, no caso, um colêmbolo.

16. Friesea boitata Queiroz & Mendonça, 2014 – Os mesmos autores acima homenagearam outro dos nossos entes folclóricos, o Boitatá.

17. Gênero Tupiara Salles, Lugo-Ortiz, Da-Silva & Francischetti, 2003 (Ephemeroptera: Baetidae) – Eu colaborei com a descrição desse gênero de efemeróptero, cujo nome combina as palavras “tupi” (representativa nação indígena brasileira) e “Iara” (a mãe ou deusa das águas na mitologia dos tupi-guarani). A única espécie do gênero, Tupiara ibirapitanga Salles, Lugo-Ortiz, Da-Silva & Francischetti, 2003, tem o epíteto específico alusivo ao nome do pau-brasil (Paubrasilia echinata) na língua dos tupi-guarani [5].

18. Ulmeritoides tamoio Souto, Da-Silva, Nessimian & Gonçalves, 2016 (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) – Eu colaborei na descrição desse efemeróptero, em homenagem aos tamoios.

19. Spaniophlebia kayapo Gonçalves, De-Souza, Salles & Da-Silva, 2013 (Ephemeroptera: Oligoneuriidae) – Mais uma participação minha, dessa feita na descrição desse efemeróptero, em homenagem aos kayapó.

20. Trichomyia sertaneja Araújo & Bravo, 2012 (Diptera: Psychodidae) – Mosquitinho que, como diria o samba da Em Cima da Hora, “é forte e supera a miséria sem fim”.

21. Traverella excelsior Nascimento & Lima, 2020 (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) – Efemeróptero batizado em homenagem ao quadrinista Stan Lee, nome histórico dos quadrinhos estadunidenses, especialmente ligado à Marvel Comics. “Excelsior!” era uma expressão muito usada por Lee [6].

22. Hydroptila marighellai Souza, Santos & Takiya, 2014 (Trichoptera: Hydroptilidae) – Tricópteros também são insetos pouco conhecidos, cujas larvas desempenham papéis fundamentais nos ecossistemas de água doce. Essa espécie foi batizada em homenagem ao revolucionário brasileiro Carlos Marighella.

23. Onocephala chicomendes Monné, Monné, Botero & Carelli, 2016 (Coleoptera: Cerambycidae) – Besouro serra-pau cujo nome homenageia o ambientalista brasileiro Chico Mendes [7].

24. Luciuranus jameshooki Silveira, Khattar & Mermudes, 2016 (Coleoptera: Lampyridae) – Vagalume batizado com o nome do personagem James Hook, o Capitão Gancho.

25. Laelius starki Barbosa & Azevedo, 2014 (Hymenoptera: Bethylidae) – Vespinha batizada em glória à Casa Stark, da série de livros e da TV “Guerra dos tronos”. Os autores homenagearam as demais casas também, nomeando outras espécies descritas no mesmo trabalho [8].

26. Gênero Pukuakanga Baptista, Serrão & Da-Silva, 2010 (Hemiptera:Dictyopharidae) – Participei da descrição desse gênero de um parente das cigarras, sendo o nome uma combinação das palavras do tupi-guarani puku (comprido, longo) e akãng (cabeça). A única espécie do gênero é Pukuakanga salignea Baptista, Serrão & Da-Silva, 2010 [9].

27. Kunzeana zantedeschia Coelho, Da-Silva & Nessimian, 2014 (Hemiptera: Cicadellidae) – Participei da descrição dessa cigarrinha, cujo epíteto específico é alusivo ao copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica), planta da família das aráceas [10].

28. Gênero Poranga Gonçalves & Da-Silva, 2011 (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) – Colaborei na descrição desse gênero de efemeróptero, cujo nome quer dizer “bonito” em tupi-guarani. A única espécie do gênero é Poranga nessimiani Gonçalves & Da-Silva, 2011.

29. Caenis cigana Pereira & Da-Silva, 1990 (Ephemeroptera: Caenidae) – Participei da descrição dessa espécie de efemeróptero, que dá vivas ao povo cigano.

30. Isotogastrura praiana Silveira, Mendonça & Da-Silva, 2014 (Collembola: Isotogastruridae) – Participei da descrição dessa espécie de colêmbolo, nos bons tempos em que não se falava em privatizar as nossas praias.

31. Curtara tupy Coelho & Da-Silva 1996 (Hemiptera: Cicadellidae) – Participei da descrição dessa cigarrinha, batizada em homenagem ao povo Tupy.

32. Gypona icaroi Nessimian & Coelho, 1990 (Hemiptera: Cicadellidae) – Espécie de cigarrinha nomeada em homenagem a Ícaro, personagem da mitologia grega.

33. Apobaetis nisiae De Lima, Cruz & Hamada, 2024 (Ephemeroptera: Baetidae) – Espécie de efemerótero batizada em homenagem à atual ministra e primeira mulher a chefiar o Ministério da Saúde, Nísia Trindade.

34. Hydromastodon Polegatto & Batista, 2007 (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) – Gênero de efemeróptero cujo nome faz alusão ao vocábulo grego mastodon, o mastodonte; o efemeróptero, então, pretensiosamente seria o “mastodonte das águas” (se existe um nome mais maravilhoso eu desconheço). A única espécie do gênero com ocorrência no Brasil é Hydromastodon sallesi Polegatto & Batista, 2007.

35. Gênero Hydrosmilodon Flowers & Domínguez, 1992 (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) – Gênero de efemeróptero que faz alusão ao Smilodon, felino pré-histórico conhecido como tigre-dente-de-sabre; o efemeróptero, então, pretensiosamente seria o “tigre-dente-de-sabre das águas” (retiro o que eu disse antes, esse nome é muito mais legal ainda!). Desse gênero, as espécies que ocorrem no Brasil são Hydrosmilodon gilliesae Thomas & Péru, 2004 e Hydrosmilodon plagatus Lima, Nascimento & Salles, 2012 [11].

36. Morpho athena Otero, 1966 (Lepidoptera: Nymphalidae) – Belíssima borboleta azul-clara, batizada com o nome da deusa grega Atena.

37. Ornidia obesa Fabricius, 1775 (Diptera: Syrphidae) – Uma mosca para lembrar que corpos gordos também importam (imagem logo abaixo do título do artigo).

38. Cochliomyia hominivorax Coquerel, 1858 (Diptera: Calliphoridae) – A mosca-da-bicheira, cujas larvas se alimentam de tecido animal vivo, inclusive dos humanos. Sim, de certo modo elas têm “voracidade por humanos”, como o epíteto específico indica.

39. Tyrannoseira diabolica Bellini & Godeiro, 2012 (Collembola: Entomobryidae) – Colêmbolo originário da Barreira do Inferno, em Parnamirim (RN) – daí o nome demoníaco. Ah, o gênero Tyrannoseira Bellini & Zeppelini, 2011 tem como base a palavra grega tyrannos (governante, usurpador, tirano), a mesma que está no nome do famoso dinossauro Tyrannosaurs rex.

40. Austrosphecodes cerberus Gonçalves & Pereira, 2022 (Hymenoptera: Apidae) – Abelha com o nome do Cérbero, o cão de três cabeças de Hades, da mitologia grega.

41. Austrosphecodes jurupari Gonçalves & Pereira, 2022 – Abelha batizada com o nome de Jurupari, personagem mitológico demoníaco de povos indígenas da América do Sul.

42. Megalopta mapinguari Santos & Melo, 2014 (Hymenoptera: Apidae) – Abelha com nome alusivo a um grande monstro do folclore amazônico, o Mapinguari.

43. Pheidole mapinguari Casadei-Ferreira, Economo & Feitosa, 2020 (Hymenoptera: Formicidae) – Formiga também batizada em homenagem ao Mapinguari.

44. Traumatomutilla anhanga Bartholomay, Williams, Luz & Oliveira, (Hymenoptera: Mutillidae) – Formiga-feiticeira com o nome de um deus de algumas mitologias indígenas brasileiras, o Anhangá, muito relacionado à defesa ambiental.

45. Gênero Peregrinus Kirkaldy, 1904 (Hemiptera: Delphacidae) –Peregrino é aquele que viaja, empreende longas jornadas, um romeiro. Ou seja, tudo de bom. A espécie que ocorre no Brasil provavelmente foi introduzida por aqui, Peregrinus maidis (Ashmead, 1890), que já foi tema neste espaço [12].

46. Domahovana icamiabas Silva, Gonçalves & Takiya, 2022 (Hemiptera: Cicadellidae) – Cigarrinha batizada em honra às Icamiabas, lendárias guerreiras da Amazônia [13].

47. Tricorythodes tragoedia Souto, Angeli & Salles, 2017 (Ephemeroptera: Leptohyphidae) – Espécie de efemeróptero batizada em referência ao desastre ambiental causado pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG), em 2015 [14]. Nunca esqueceremos!

48. Homoeoneuria watu Salles, Francischetti & Soares, 2009 (Ephemeroptera: Oligoneuriidae) – Espécie de efemeróptero batizada com o nome que o povo Krénak chama o rio Doce. Que foi devastado com o vazamento da barragem da Samarco.

49. Vates phoenix Rivera, Herculano, Lanna, Cavalcante & Teixeira, 2020 (Mantodea: Mantidae) – Louva-a-deus que ganhou o nome da mitológica Fênix, ave lendária capaz de renascer das cinzas, em alusão à reconstituição do Museu Nacional, consumido pelas chamas em 2018, o que já foi mencionado neste nosso espaço [15].

50. Caenis gaucha Lima, Molineri & Pinheiro, 2015 (Ephemeroptera: Caenidae) – Espécie de efemeróptero de nome alusivo Rio Grande do Sul. Fica como homenagem ao povo gaúcho e um voto de esperança em dias melhores no futuro.

Finalizando em clima de festa, agradeço muito pela cigarrinha Agallia silvai Dutra & Coelho, 1992 (Cicadellidae) e pelos efemerópteros Cryptonympha dasilvai Salles & Francischetti, 2004 (Baetidae), Brasilocaenis elidioi (Lima, Molineri, Pinheiro & Salles, 2016) (Caenidae) e Campsurus dasilvai Molineri & Salles, 2017 (Polymitarcyidae), cujos autores me honraram batizando suas respectivas espécies com meu nome. Muito obrigado mesmo.

E aí, sentiu falta de algum inseto? Certamente eu comi mosca e esqueci de muitas outras espécies brasileiras com nomes legais. Mande-nos suas sugestões, sigamos juntos e vamos incrementar ainda mais esta lista.

Referências

• [1] https://www.researchgate.net/publication/376058052_Caipora_and_the_conservation_of_natural_resources_
  in_tropical_forests_in_the_South_Reconcavo_region_Bahia_State_Northeast_Brazil
• [2] https://faunanews.com.br/insetos-xaras-de-celebridades/
• [3] Xisto, Thiago & Mendonça, Maria C. 2017. New species and new records of Dicranocentrus Schött, 1893 (Collembola: Entomobryidae) from Southeastern Brazil. Insect Systematics & Evolution (2017) DOI 10.1163/1876312X-48022159
• [4] Pinho, Luiz C. 2018. Bringing taxonomy to school kids: Aedokritus adotivae sp.n. from Amazon (Diptera: Chironomidae). Zootaxa 4399 (4): 586–590.
• 5] Salles, Frederico F. et al. 2003. novo gênero e espécie de Baetidae (Insecta, Ephemeroptera) do Brasil. Arquivos do Museu Nacional 61(1): 23-30.
• [6] Nascimento, Stênio R.S.et al. 2020. New species and stages description of Traverella Edmunds, 1948 (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) from Northeast Brazil. Zootaxa 4861 (3): 411–422.
• [7] Monné, Marcela L.et al. 2016. Two new speciesand new records of Cerambycidae (Insecta, Coleoptera) from Itatiaia National Park, Rio de Janeiro, Brazil. Zootaxa 4137 (3): 339–356.
• [8] Barbosa, Diego N. & Azevedo, Celso O. 2014. Revision of the Neotropical Laelius (Hymenoptera: Bethylidae) with notes on some Nearctic species. Zoologia 31(3): 285–311.
• [9] Baptista, Marcelo S. et al. 2010. Pukuakanga salignea, gênero novo e espécie nova de Dictyopharidae (Hemiptera: Auchenorrhyncha: Fulgoromorpha) do Sudeste do Brasil. Biota Neotropica 10(4): 1-6.
• [10] Coelho, Luci B.N.et al. 2014. Kunzeana Oman: first record in South America, with description of a new species (Hemiptera: Cicadellidae: Typhlocybinae). Journal of Insect Biodiversity 2(23): 1-7.
• [11] Lima, Lucas R.C. et al. 2012. New species and new records of Hermanella complex (Ephemeroptera: Leptophlebiidae) from Eastern Brazilian Coast Ann. Limnol. – Int. J. Lim. 48 (2012) 201–213.
• [12] https://faunanews.com.br/o-inseto-peregrino-que-quase-derrubou-o-imperio-maia/
• [13] Silva, Marcelo P.G.et al. 2022. A new genus and four new species of Gyponini (Insecta: Hemiptera: Cicadellidae) with long ovipositors from Amazonas, Brazil. Zootaxa 5168 (2): 158–174.
• [14] Souto, Paula M.et al.2017. Tricorythodes tragoedia sp.nov. (Ephemeroptera: Leptohyphidae), a new species from Rio Doce and surrounding areas, southeastern Brazil. Zootaxa 4341(4): 554–562.
• [15] https://faunanews.com.br/museu-nacional-da-dor-a-fenix/