Nascida em Irecê (BA), residente em Tangará da Serra (MT). Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
Uma dos autores do artigo “Jornalismo Ambiental: desempenhando os papéis de informar e educar“, submetido no Intercom- Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação em 2023.
O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama em Rio Branco, no Acre, iniciou uma campanha de doação de itens para animais resgatados em áreas afetadas por incêndios florestais. A ação intitulada SOS Fauna Silvestre vai até o final de outubro.
A equipe do Cetas está arrecadando itens como bichos de pelúcia, lençóis, toalhas, mamadeiras, jornais e tapetes higiênicos, que são essenciais principalmente para os filhotes.
Esses itens, muitas vezes, simulam o carinho materno, o conforto térmico e as tocas dos animais, dando apoio emocional aos filhotinhos”, explica a analista ambiental e chefe do Cetas, Elaine Oliveira.
Durante todo o ano o centro recebe filhotes, mas em períodos de eventos climáticos intensos, como enchentes e incêndios florestais, essa demanda se intensifica. O Cetas tem recebido quandus, preguiças, tamanduás-mirins, pacas-de-rabo, tatus, gambás, primatas de várias espécies e serpentes (principalmente jiboias).
Os animais permanecem no Cetas até completar o período de tratamento e reabilitação, para, quando aptos, serem reintroduzidos na natureza.
Essa é a primeira vez que o Cetas do Acre realiza esse tipo de iniciativa. A campanha tem apoio da Universidade Federal do Acre (UFAC), através do Grupo de Estudos de Animais Silvestres do curso de medicina veterinária e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Os incêndios florestais intensificados pelas mudanças climáticas têm causado danos significativos à fauna local. Os animais resgatados diretamente dos incêndios ou em fuga dessas áreas chegam ao Cetas com queimaduras ou debilitados. Os filhotes que são encontrados separados de suas mães e totalmente vulneráveis, necessitam de cuidados especiais.
Além da perda de biodiversidade causada diretamente por esses impactos ambientais, a devastação causada pelo fogo é responsável por escassez de alimentos, abrigos e ninhos, dificultando a vida dos animais em seus hábitats.
Segundo Elaine, esses danos têm causado a redução dos animais resgatados para o Cetas de Rio Branco em comparação aos anos anteriores, “No período de incêndios, normalmente chega uma quantidade maior de animais, em sua maioria com queimaduras ou debilitados pela inalação de fumaça. O número deste ano está reduzido porque os animais têm morrido em meio ao fogo, antes do resgate”, explicou.
Nascida em Irecê (BA), residente em Tangará da Serra (MT). Jornalista em formação pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Uma dos autores do artigo “Jornalismo Ambiental: desempenhando os papéis de informar e educar“, submetido no Intercom- Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação em 2023.
