Por Dimas Marques
Editor-chefe
dimasmarques@faunanews.com.br
Unidade de conservação de proteção integral, como os parques, as estações ecológicas e as reservas biológicas, por exemplo, são redutos do que há de mais conservado da natureza. São extensas áreas com ecossistemas em equilíbrio que devem ser protegidos a todo custo.
Exatamente por terem vegetação e animais silvestres de espécies que podem não ser encontradas com facilidade e com grandes restrições para serem explorados economicamente, é que traficantes de fauna e de flora e caçadores invadem essas áreas. Facilita também a ação desses criminosos os problemas enfrentadas pelos órgãos de fiscalização, como as dificuldades naturais de acesso, equipes reduzidas e falta de muitos equipamentos.
Ainda assim, policiais ambientais e agentes dos órgãos ambientais se esforçam para cumprir seu dever.
“Dois caçadores foram detidos e multados após serem flagrados na Estação Ecológica Juréia-Itatins, em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Eles utilizavam armadilhas para capturar animais nativos, cortaram palmeiras juçara e outras árvores para improvisar um acampamento no interior da unidade de conservação.
A ação ocorreu em parceria com a Fundação Florestal, que junto com os militares, percorreram cerca de 7 quilômetros de trilhas dentro da Estação Ecológica Juréia-Itatins e localizaram os dois caçadores acampados no local.
Além das armadilhas, eles utilizavam um cão de caça, que apresentava ferimentos típicos de luta com animais silvestres. Ele recebeu os primeiros atendimentos e foi encaminhado a zoonoses de Peruíbe.
Os caçadores foram autuados e responderão pelos crimes de maus-tratos, por caçar e por cortar vegetação nativa sem autorização.” – texto da PM Ambiental paulista publicado em sua página no Facebook em 4 de julho de 2020. O flagrante aconteceu no dia anterior.
Vale destacar que a dupla foi solta após o registro da ocorrência. Os dois caçadores responderão pelos crimes em liberdade.
– Saiba mais sobre CAÇA e os motivos que permitem aos criminosos responder pelos delito em liberdade