Borboletas para o tráfico

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
06 de março de 2014
“Um casal de aposentados foi flagrado por fiscais ambientais enquanto coletavam borboletas quinta-feira na localidade de Ribeirão Jundiá, em Apiúna. Com os idosos estavam seus netos: uma menina de 13 anos e um meninos de três anos. Todos estavam dentro do Parque Nacional da Serra do Itajaí – unidade de conservação onde não é permitido a coleta de animais ou plantas sem prévia autorização.

As borboletas estavam em pequenas caixas
Foto: Divulgação ICMBio

As 267 borboletas e as oito redes foram apreendidos e os idosos responderão em liberdade por crime ambiental, estando sujeitos à pena de até 18 meses de detenção. Os fiscais acreditam que as centenas de animais estavam sendo capturadas sob encomenda.” – texto da matéria “Casal de aposentados é flagrado com 267 borboletas e oito redes em Apiúna”, publicada em 2 de março de 2014 pelo site Jornal Floripa

O caso é revoltante em alguns aspectos. Não bastasse a captura de animais que provavelmente serão mortos para que suas asas sejam usadas em adereços diversos, a ação dos aposentados era realizada na frente de crianças. O exemplo é péssimo, permitindo que elas cresçam considerando correto esse tipo de comportamento. Pelo menos o casal foi preso na frente dos pequenos, o que ajuda a mostrar que algo errado era feito.

Outro aspecto que tem de ser destacado é o fato de o crime estar sendo cometido em área protegida: o Parque Nacional da Serra do Itajaí.

Que o casal seja bem interrogado para que sejam identificados os receptadores das borboletas. Afinal, ninguém captura 267 borboletas se não tiver para quem repassar a “encomenda”.

– Leia a matéria completa do Jornal de Floripa

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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