Apreensões de animais aumentam se a fiscalização aumenta

Dimas Marques
  • Dimas Marques

    Editor-chefe

    Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde pesquisou a cobertura do tráfico de animais silvestres por jornais de grande circulação brasileiros. Atua na imprensa desde 1991 e escreve sobre fauna silvestre desde 2001.

    Fauna News
10 de junho de 2014
“O número de apreensões de animais silvestres em Uberlândia é motivo de preocupação para a Polícia de Meio Ambiente. Está sendo feita uma fiscalização e, somente em abril, a polícia registrou a maior apreensão de pássaros do ano, sendo 167 aves. No mesmo mês em 2013 foram apreendidos 17 pássaros e em todo o ano passado foram 487 apreensões. Já neste ano, somando abril, maio e junho já foram 323.

Aves apreendidas no bairro Segismundo, em Uberlândia (MG)
Imagem: reprodução TV Intgração


A última apreensão em Uberlândia foi na tarde desta quinta-feira (5) no Bairro Segismundo Pereira, onde 156 pássaros foram apreendidos e um homem preso. Segundo o policial ambiental, tenente Carlos Augusto Faria, o crime foi descoberto após denúncia anônima. “Quando a equipe chegou, constatou criação de aves da fauna silvestre de forma ilegal”, disse.”
– texto da matéria “Cresce o número de apreensões de animais silvestres em Uberlândia”, publicada em 6 de junho de 2014 pelo portal G1

Quando os órgãos de repressão intensificam seu trabalho de fiscalização, o resultado é esse. Provavelmente não está havendo um grande crescimento no tráfico de fauna ou da criação doméstica ilegal de silvestres. Infelizmente, o que se constata é o poder público atuando quando o dano já está feito e os bichos estão fora de seu hábitat.

Para quem fiscaliza, o correto é identificar as áreas de captura e coleta dos animais e evitar a saída deles de seus ecossistemas de origem. Enquanto, na outra ponta da cadeia do mercado negro, é necessária uma grande ação de conscientização junto à população – afinal, só existe gente vendendo porque tem gente comprando.

Caso isso não seja feito, as apreensões só aumentarão.

– Leia a matéria completa do portal G1

Fauna News

Sobre o autor / Dimas Marques

Formado em Jornalismo e Letras, ambos os cursos pela Universidade de São Paulo. Concluiu o curso de pós-graduação lato sensu “Meio Ambiente e Sociedade” na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo com uma monografia sobre o tráfico de fauna no Brasil. É mestre em Ciências pelo Diversitas – Núcleo de Estudos das […]

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